A lista de candidatos a uma vaga no Senado, por Minas Gerais, aumenta a cada dia. Por enquanto, os nomes que surgem em primeiro plano são os do deputado federal petista, ex-prefeito de BH, Patrus Ananias, cujo partido está próximo ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB), é outro que é frequentemente mencionado. O dirigente da AMM tem o apoio de centenas de prefeitos. Sendo assim, ele pode optar pelo Senado, no entanto, Julvan também é lembrado para fazer composição como vice do governador Romeu Zema (Novo) ou de Kalil. Enquanto espera para definir seu futuro, o presidente da AMM segue sendo considerado como a maior liderança municipalista da atualidade em nosso estado.
Semana passada, começou a circular nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais a informação a respeito de um possível entendimento do grupo de Zema, que já estaria buscando um novo nome para vice. Nesse cenário, o grupo apoiaria o nome do atual vice-governador, Paulo Brant, para a Câmara Alta. Atualmente, Brant está sem partido e, de acordo com informações, o próprio Zema deverá mudar de sigla devido às dificuldades de convivência no âmbito do Partido Novo.
Contudo, essa dinâmica política é uma realidade. Recentemente, interlocutores do Palácio Tiradentes começaram a avaliar a possibilidade de aproveitar a popularidade da atual presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Nely Aquino (Podemos), para fazer uma composição de chapa com Zema. Segundo esses assessores políticos, ela tem boa visibilidade pública e poderia ser um pedestal no reforço com o eleitorado da região metropolitana.
Em Brasília, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) confessou a amigos sobre uma possível candidatura do parlamentar Mário Heringer (PDT) ao Senado no próximo ano, diante da probabilidade de uma composição dele envolvendo um arco de forças políticas mineiras.
Conhecido por sua forte liderança no Oeste mineiro, especialmente em Divinópolis, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (Cidadania), está sendo lembrado para também se embrenhar nesta peleja, visando conquistar uma cadeira na Casa Alta do Congresso Nacional. Ele é um político que se estabeleceu nas redes sociais, sendo um dos nomes mais populares em número de seguidores. Um dos deputados federais bem votados por Minas no último pleito, André Janones (Avante) tem, segundo fontes de Brasília, apoio do presidente da sigla, o deputado Luis Tibé para entrar nessa disputa. Janones é ligado ao movimento dos caminheiros e tem abalizado sua presença no cenário político nacional como um líder classista respeitado. Aliás, o seu nome, vez ou outra, é citado para disputar o governo de Minas.
Em 2022, haverá apenas uma vaga no Senado, uma vez que o senador Antonio Anastasia (PSD), atual detentor do posto, não vai disputar a cadeira novamente.