LUCIO BORGES É REELEITO PRESIDENTE DO CREA-MG
O engenheiro civil Lucio Borges foi reeleito presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) para a gestão 2021/2023. “Estou ciente que os desafios atuais são ainda maiores do que eram quando começamos. O mundo mudou e novas práticas nas relações humanas e profissionais entrarão na pauta. A nossa meta é avançar nos resultados em direção a um conselho cada vez mais compartilhado, ampliando os espaços de diálogo e participação que já existem hoje”, destaca Lucio Borges.
CANAL ABERTO
MULHER NO MERCADO DE TRABALHO. Ainda que nos últimos anos as mulheres tenham conquistado mais espaço no mercado de trabalho, não há muito que comemorar. Os preconceitos enfrentados por elas no mercado de trabalho ainda são muitos. A ausência da mulher em muitas áreas ainda é uma triste realidade. Este cenário começou a ser mudado a partir da Revolução Industrial, atualmente, décadas depois, a participação feminina saltou para 49,9%. Mas é preciso avançar mais. Hoje, investir na igualdade de gênero, além de agregar diferentes habilidades e competências ao ambiente de trabalho, contribui para construção de reputação prestigiada. O ideal é que, em breve, mulheres e homens atuem de forma igualitária, tanto nos cargos como nos salários.
SETOR DE EVENTOS QUER VOLTA DAS ATIVIDADES. O isolamento social é uma das medidas preventivas para conter a aglomeração de pessoas e, assim, evitar a disseminação do novo coronavírus. Com isso, o segmento de eventos do país sofreu drasticamente. Levantamento feito pelo Sebrae mostra que a pandemia afetou 98% dos empreendedores da área. Em Belo Horizonte não é diferente. Segundo representantes da categoria, o setor pode entrar numa crise sem precedentes se as atividades não voltarem em até 30 dias. Cerca de 40% dos empresários fecharam as portas em definitivo ou temporariamente. Desde o mês de março, está proibida a realização de festas, teatros, shows, congressos e outros. A prefeitura já analisa a possibilidade dos eventos retornarem mediante o seguimento de protocolos. Todos precisam trabalhar, mas o retorno das atividades dos setores econômicos precisa ser feito com muita organização e cuidados sanitários.
BRASIL PERDE BILHÕES COM PRODUTOS FALSIFICADOS
O mercado ilegal de diversos produtos faz o Brasil perder um valor expressivo na arrecadação de impostos. Para se ter uma ideia, anualmente, são cerca de R$ 290 bilhões em tributos que deixam de entrar nos cofres do Governo Federal em função de contrabandos, falsificação e produção ilegal de vários produtos. Um exemplo típico de falsificação são as bebidas destiladas, tais como a cachaça, uísque e a vodca. Recentemente, um homem foi preso na Região Metropolitana de BH por falsificar, grosseiramente, uma cachaça mineira reconhecida internacionalmente. O mercado ilegal reduz a arrecadação de receita e prejudica a economia, além de favorecer a criminalidade. Campanhas educativas e medidas de repressão não têm sido suficientes para combater essas ações. É preciso punições mais rigorosas para quem comercializa e para quem compra esse tipo de produto.
CONTÁGIO DE COVID-19 PELO AR?
Nesta semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reconheceu a possibilidade de contágio da COVID-19 em ambientes fechados com ventilação inadequada e em distâncias superiores a 2 metros. É a chamada transmissão pelo, que acontece a partir de gotículas expelidas ao falar, tossir e espirrar. As gotas maiores caem rapidamente no chão e em superfícies. Porém, gotinhas minúsculas, chamados aerossóis, podem permanecer suspensas por minutos ou horas no ambiente, causando a possível infecção. O órgão reconhece, no entanto, que a transmissão mais provável pelo vírus é quando alguém está perto da pessoa infectada, geralmente a menos de 2 metros. Diante dessa possibilidade, continua valendo a orientação de usar máscara, higienizar constantemente as mãos, manter o distanciamento social e evitar espaços fechados com aglomerações. Todo cuidado é pouco.
MERCADO DE LIVROS TEME O FIM DA ISENÇÃO FISCAL
O livro poderá ficar mais caro no Brasil se depender da proposta de reforma tributária feita pelo Ministério da Economia. O Projeto de Lei nº 3.887/2020 prevê a substituição de Cofins e PIS pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Diante disso, os volumes passariam a pagar uma alíquota de 12%. Com o fim do benefício, segundo avaliação do setor, os preços devem subir em 20% e o valor será repassado integralmente ao consumidor final. Somente para lembrar, os livros são isentos de imposto desde a Constituição de 1946, o que foi mantido na Constituição de 1988. Em 2004, o mercado editorial foi desonerado do PIS e Cofins. A proposta do governo causou indignação em toda a cadeia produtiva do livro, incluindo os leitores que são os principais interessados. Nas redes sociais, editoras, livrarias e leitores iniciaram uma campanha em defesa dos livros para tentar barrar a tributação. Se o brasileiro já não tem o hábito de ler, com o aumento no preço, as vendas caíram ainda mais e lojas serão fechadas. Pobre do país que não prioriza a educação de seu povo.
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