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De Minas para o mundo: conheça o artista Fernando Pacheco

Nascido em São João del-Rei, Minas Gerais, Fernando Pacheco dedica sua vida à arte. Atualmente, trabalha em Belo Horizonte e já expôs suas obras nas principais galerias da capital, além de Tiradentes e sua cidade natal. No entanto, sua trajetória vai além do solo mineiro, o artista já levou seu trabalho para São Paulo e Rio de Janeiro e, até mesmo, para o exterior, em países como os Estados Unidos, China, Argentina, Chile e Alemanha.

Ao Edição do Brasil, Pacheco conta que a possibilidade de um novo mundo, totalmente conectado com as energias cósmicas e/ou universais, o motivaram a se tornar artista. “A prática da fantasia e do sonho fez com que eu criasse um mundo paralelo, no qual enxergava tudo com mil outros significados e que, muitas vezes, é invisível para alguns. Tudo isso somado a intuição sobre a ética, estética e humanismo me levaram para os caminhos artísticos”.

A vida é o incentivo de Pacheco. “Ela é o mesmo que a arte e meu trabalho é território. Minha inspiração vem das coisas da alma, onde habitam segredos, mistérios e sonhos. Vem da indignação das desumanidades e abusos dos homens”, acrescenta.

Minas e a arte

Ao expor em outros países, ele levou o nome de Minas Gerais para diversos lugares. O artista se diz feliz por ter uma linguagem universal. “Foi muito gratificante ver o nome de minha cidade natal impressa nos cartazes e banners de minhas exposições pela Nova Zelândia, Taiwan, China, Japão, Estados Unidos, Chile, etc”. Em Minas, o reconhecimento de seu trabalho veio mediante comendas e medalhas concedidas pelo governo de Minas. “E foi exatamente por levar, culturalmente, o nome do nosso estado para o mundo por meio da arte. Por exemplo, na inauguração de minha exposição em Taipei/Taiwan, na Taipei National University of Technology, estiveram presentes embaixadores de 10 países”.

Ele afirma que Minas é um estado rico em termos de arte e cultura, com valores de qualidades universais. “O mineiro deveria valorizar mais os artistas daqui. As empresas e governos deveriam patrocinar e viabilizar, cada vez mais, as produções locais, pois não merecemos ficar abaixo da importância que dão para a arte de outros estados e países”.

Para além dos quadros

O artista também teve 5 livros publicados sobre suas obras plásticas/visuais. Trata-se de poemas acerca do atelier e da pintura. “A capa e as ilustrações foram criadas por mim. Misturar esses dois gêneros de arte ou vertentes da criação é muito natural, pois a fonte é a mesma, que é o humanismo e o amor universal”.

Futuro

Atualmente, Pacheco trabalha em projetos futuros, dentre eles, 2 filmes documentários sobre sua vida e trajetória artística. “Estou me dedicando também a um livro que documenta e narra, por meio de textos e fotos minhas, tournées de exposições na Ásia e Oceania. Também estou trabalhando na consolidação do Centro de Arte Fernando Pacheco, localizado na Pampulha, em BH”, conclui.