Prefeitos e Kalil
No encontro realizado semana passada na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), entre 22 prefeitos da região metropolitana com o chefe do Executivo da capital Alexandre Kalil (PSD), aconteceu uma espécie de tietagem solta. Alguns chegaram a dizer coisas do tipo: “meu futuro governador”. Em determinado momento, o presidente da Granbel, Vitor Penido (DEM), alfinetou: “Até parece que já estamos aqui para apoiar o prefeito em 2022. Mas não é nada disso, o assunto agora é pandemia”, esquivou-se.
Namoro sem casamento
Depois de 3 anos afastado do prefeito Alexandre Kalil (PSD), o vereador da capital Gabriel Azevedo, enfim reconstruiu sua aproximação com o chefe do Executivo. Mas pasmem: um mês depois desse feito político, o ilustre edil foi para a televisão fazer críticas pesadas à PBH, por ter anunciado uma ajuda financeira às empresas de ônibus. “Vou querer auditar esses números. Saber como está sendo feito este repasse, que acho muito fora do proposto”, declarou.
Situação de Brumadinho
O empresário e ex-professor da Fundação Dom Cabral, Marcio Mol, que tem um empreendimento em Brumadinho, está preocupado com a população local, no sentido de que todos os moradores estão recebendo um salário mínimo da Vale, depois do rompimento da Barragem do Córrego do Feijão. “Mas no segundo semestre este valor vai acabar. Quem não soube valorizar o montante recebido estará novamente vivendo a realidade pura, qual seja de um município eivado de problemas, inclusive depois da pandemia”, avalia.
Forte candidato
Quando esteve em Belo Horizonte semana passada para tratar de assuntos administrativos junto à Polícia Militar (PM), o prefeito de Brumadinho Avimar Barcelos (PV), conhecido como Nenen da Asa, era puro entusiasmo e seus adversários políticos concluíram: o homem, caladinho, caladinho, vai buscando caminho para ser candidato à reeleição.
Uberlândia ou Contagem?
O deputado federal e ex-petista Weliton Prado, estaria pensando seriamente em se afastar um pouco mais da política de Uberlândia, sua terra natal, para se tornar um homem influente em Contagem, onde também sempre foi bem votado. Resta saber se Prado está disposto a enfrentar a sua ex-colega, a petista Marília Campos e, ainda por cima, o poderoso Newton Cardoso.
Imprensa em Brasília
Os bastidores da política em Brasília fizeram um levantamento e chegaram a uma constatação: na época em que Fernando Collor de Melo era presidente, grandes crises nos bastidores do Palácio do Planalto aconteciam, em média, uma vez a cada mês. Já na era Jair Bolsonaro, elas têm ocorrido quase que semanalmente.
Políticos experientes
Na medida em que vai se aproximando o período de convenções partidárias em função do pleito eleitoral deste ano, alguns políticos que estão fora do poder começam a ser consultados para formação de chapa de prefeitos e vereadores. Entre eles, está o ex-governador Alberto Pinto Coelho, um conselheiro nato e um dos mais experientes de Minas. Nessa lista, o ex-governador Fernando Pimentel (PT) também tem sido demandado, especialmente por companheiros de partido.
Política em Montes
Claros Se não for possível sua candidatura à Prefeitura de Montes Claros, o ex-prefeito Ruy Muniz já estaria pensando no passo seguinte, ou seja, em cuidar apenas dos seus negócios relacionados ao ramo da educação. No entanto, pode também buscar incrementar o seu projeto de comunicação. “Quem sabe voltando com o jornal Hoje em Dia para circular em todo o estado”, indaga uma pessoa próxima.
Repercussão no exterior
Falando à imprensa recentemente, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Davisson Belém, criticou a postura política do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o chefe da nação brasileira está perdendo prestígio junto à comunidade internacional, por conta das suas atitudes dúbias durante as suas falas em público. Por certo, os seguidores do presidente dirão: e daí cara pálida.
Viva o Papa
Em Brasília, jornalistas dizem que a ordem do Palácio do Planalto era de que nenhuma autoridade de peso comparecer as cidades do Norte por conta do coronavírus. Mas, tudo mudou depois que sua eminência, o Papa Francisco, ligou para o governador do Amazonas Wilson Lima (PSC), se solidarizando com os enfermos da região.
Conselho de médico
O professor e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM), Paulo Saldiva, manda um recado aos governantes, prefeitos e vereadores: “é grande a responsabilidade de promover a abertura do comércio e das indústrias, diante da quantidade de mortes que vem acontecendo no Brasil, por conta da COVID-19. O resultado dessa decisão pode ser catastrófico”, avalia.
Rastro destruidor
O cientista político e consultor econômico, Ricardo Sennes, afirma ter em seu poder um estudo provando os rastros destruidores ao término dessa pandemia. “Nas comunidades de todo o Brasil, especialmente em maiores cidades, como no Rio de Janeiro e São Paulo, o sofrimento por falta de estrutura financeira das pessoas será um desastre humanitário”.
Presidente forte
Analisando a respeito dos diversos pedidos de cassação de mandato do presidente Jair Bolsonaro, o comentarista Carlos Alberto Sardenberg afirmou: “olha, ele tem uma rede social muita ativa, com mais de 30 milhões de seguidores. Então, com uma popularidade destas, qualquer decisão do Congresso tem de levar em conta o seu apoio junto a esses formadores de opinião. Ou seja, não vai ser uma situação fácil de se resolver”, avalia o comunicador.
Congresso desorganizado
Ainda com relação aos pedidos de afastamento do chefe da nação, o jornalista Merval Pereira considerou que um processo desta natureza, neste momento, dificilmente teria sequência no âmbito político, pois o Congresso Nacional está efetivamente desorganizado.
Desemprego em massa
Por enquanto, o governo federal não tem noção do resultado dos estragos econômicos quando a pandemia acabar. No entanto, entidades de classe de todo o país estão prevendo uma onda de desemprego, com possibilidade de atingir o patamar dos 20 milhões de pessoas. Projeção feita pela jornalista e comentarista de economia, Juliana Rosa.