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Jogadores movimentam bilhões

O Brasil é o único país do mundo tetracampeão da Copa do Mundo de Futebol (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, é tetraaaaaa). Mas, já estamos há 5 copas do mundo sem a cobiçada taça de campeão. A próxima Copa do Mundo será em 2026, pela primeira vez em três países: México, Canadá e Estados Unidos.

Sabemos das polêmicas, a desorganização da direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que nos últimos anos não tem feito um belo trabalho no futebol no calendário esportivo pelo país, refletindo na seleção principal.

Vamos mostrar o movimento que o futebol realiza. O país verde amarelo, de Norte a Sul, Leste a Oeste é celeiro de jogadores, veja os números de transações, os maiores clubes brasileiros movimentaram entre 2003 e 2023 um total de R$ 23,7 bilhões em transferências. A média anual foi de R$ 1,1 bilhão por ano.

Nos últimos 6 anos, os clubes brasileiros geraram R$ 10,8 bilhões em transferências. Nesse período, a média anual saltou para R$ 1,8 bilhão por ano. O balanço do ano passado ainda não foi divulgado pelos clubes, através dos balanços onde são obrigados a apresentar aos Conselhos Deliberativos até o mês de maio. Este ano o movimento deve ser muito maior com as “exportações” de jogadores.

Em pesquisas realizadas na história, desde Didi, famoso jogador que atuou nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, jogadores já iam para fora do país. Como no caso de Pelé que jogou a maior parte da carreira no Santos Futebol Clube, aceitou ao final de sua carreira jogar pelo Cosmos, com a finalidade de promover o futebol nos Estados Unidos. Diferentes dos jogadores atuais que muitos vão para o exterior muito cedo quando completam 18 anos.

Outros jogadores que foram embora nos áureos tempos, Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Kaká, Cafu, Neymar, Hulk, Zico, e ultimamente Endrick (Real Madrid), Raphinha (Barcelona), Vinicius Júnior (Real Madrid), Matheus Cunha (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Gabriel Magalhães (Arsenal), Igor Paixão (Feyenoord), Matheus Magalhães (Braga), Vitor Roque (que foi para o Barcelona e já voltou ao Brasil), entre dezenas de jogadores.

Se os recursos que são recebidos pelos clubes nas vendas de seus jogadores fossem bem investidos nas equipes, dando os devidos créditos de bom investimento, o Palmeiras e o Flamengo, que sempre estão formando novos jogadores e vendendo bem para o exterior.

Quem sabe a CBF faz um estágio nos clubes e saiba organizar melhor a “casinha” em sua sede no Rio de Janeiro e faça uma seleção principal a conquistar títulos, pois nem técnico a seleção canarinho tem no comando.

O futebol geral bilhões de reais dentro e fora de campo, basta usar as palavras “organização, seriedade, honestidade e transparência” nos trabalhos.

E a bola rola todo dia nos gramados pelo Brasil que é conhecido como país do futebol, ou já foi!