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Pequenas e médias empresas on-line faturaram R$ 2 bilhões no 1º semestre

Foto: Freepik.com

De acordo com levantamento realizado pela plataforma de e-commerce Nuvemshop, nos primeiros seis meses do ano, as pequenas e médias empresas (PMEs) do varejo on-line brasileiro movimentaram R$ 2 bilhões. Esse montante é 33% superior ao total registrado em 2023 (R$ 1,5 bilhão). Entre os meses de janeiro e junho de 2024, 31,8 milhões de produtos foram vendidos, um volume que representa crescimento de quase 26% em comparação com o ano passado.

Os segmentos que apresentaram maior faturamento foram: moda (R$ 680,3 milhões), saúde e beleza (R$ 187,3 milhões) e acessórios (R$ 133 milhões). “Apesar de as vendas on-line já fazerem parte do comportamento do consumidor no Brasil, é visível o potencial desse mercado frente a outros negócios para empreendedores de todos os segmentos. O e-commerce é e continuará sendo uma das melhores oportunidades para pequenos e médios varejistas que desejam iniciar ou mesmo expandir suas vendas”, comenta Daniela Spinardi, diretora de Pequenas e Médias Empresas na Nuvemshop.

A head de marketing Sabrina Dias diz que os empreendedores devem pensar em estratégias e investir em tecnologias que atendam as demandas dos clientes. “Aproveitar as datas comemorativas que, muitas vezes, apresentam aumento nas vendas como Carnaval, Páscoa, Dia dos Namorados, Dia das Mães, para investir em abordagens para atrair o cliente com o melhor perfil para cada tipo de produto”.

“Ter preços bons e promoções nos sites é bem atrativo, além de um valor razoável para o frete. O e-commerce vem crescendo bastante e traz novos tipos de interação, como o uso da inteligência artificial, que permite traçar estratégias para que empreendedores possam personalizar com maior agilidade a experiência de compra do cliente, oferecendo recomendações e ofertas específicas. Conhecer seu público específico é a regra número um”, completa.

Sabrina reforça que o consumidor está priorizando a praticidade nas compras, a facilidade de escolher e receber o produto em casa. “Há algum tempo, muitos tinham receio de levar golpes, mas após a pandemia viram que dá certo e é uma modalidade de venda que irá crescer cada vez mais. As empresas que ainda não possuem condição de investir em um site próprio podem já começar pelas redes sociais”, conclui.

Em relação aos meios de pagamento preferidos pelos consumidores, o cartão de crédito segue sendo a opção mais utilizada, representando 45% de todos os pedidos pagos no e-commerce. No ano passado, o Pix representava 35% do montante, e em 2024 esse total atingiu 44,5% das preferências, sendo o segundo meio de pagamento mais escolhido para as compras on-line. O tíquete médio nacional foi de R$ 244,20.

Minas Gerais

Ainda segundo o estudo, no Estado, as pequenas e médias empresas de varejo movimentaram R$ 193,6 milhões. O faturamento representa um crescimento de 30% em relação ao total registrado ao longo de todo o ano de 2023. Cerca de 2,6 milhões de produtos foram vendidos por esses negócios no Estado. Os segmentos que apresentaram maior faturamento na internet foram: moda (R$ 85,3 milhões), acessórios (R$ 9,6 milhões) e saúde e beleza (R$ 7,6 milhões).

Com relação aos meios de pagamento, o cartão de crédito foi a opção mais utilizada na região, representando 50,5% de todos os pedidos pagos, seguido pelo Pix, que corresponde a 39%. O tíquete médio no Estado foi de R$ 246,40.