Dançar é uma atividade divertida, mas, também pode ser uma aliada para quem procura bem- -estar, autoconfiança e qualidade de vida. Tanto que, atualmente, diversas academias de ginástica passaram a implantar a prática dentre as aulas para quem deseja tonificar os músculos e precisa perder calorias de forma natural e prazerosa.
O professor de dança, Fabrício Silveira, diz que não é necessária nenhuma experiência com dança para iniciar as aulas. “Os professores vão te orientar desde as primeiras movimentações, afinal, cada pessoa traz consigo uma bagagem diferente, com facilidades e dificuldades próprias”.
Para ele, não há uma idade certa para começar a dançar. “As aulas são indicadas para todas as faixas etárias e, por isso, crianças, jovens, adultos e idosos podem praticar a atividade. Geralmente, trabalhamos socialização, criatividade, concentração, equilíbrio, flexibilidade e autoestima”.
Silveira acrescenta que o uso de roupas leves durante a prática e com tecido de algodão são mais confortáveis na hora de se exercitar. “Procure usar camisas sem manga, saias, shortinhos e bermudas são mais adequados. Além da maior liberdade de movimentos, temos um conforto térmico mais agradável. Para os pés, chinelos, sandálias, tênis para academia, meias ou até mesmo descalço”.
Segundo o professor, dançar gera diversos benefícios para o corpo, melhorando a saúde física e psicológica do praticante. Por conta disso, as aulas podem ser usadas para tratar problemas cardiovasculares, ortopédicos e psicológicos. “A dança promove a queima de calorias, tonifica músculos do corpo, aumenta a oxidação da gordura, melhora a postura, alonga os músculos, trabalha o peso do próprio corpo e a flexibilidade”.
Ele acrescenta que o aluno melhora a resistência corporal e o condicionamento cardiovascular, aumenta a força e a coordenação, diminui sensações de estresse, tensão e ansiedade, além de afastar a depressão. “É uma atividade que favorece a socialização. Ou seja, você conhece novas pessoas, cria laços e adquire um hobby, o que ajuda na liberação de serotonina, o hormônio do bem-estar”.
Dançando
A analista de marketing, Bárbara Duarte, 42, conta que estava focada no trabalho e tendo problemas como Burnout (síndrome do esgotamento profissional) e estresse, até que, em junho, sua psicóloga sugeriu que criasse um hobby. “Eu tinha que me divertir mais e logo pensei numa dança, porque quando era mais nova gostava muito dessa atividade. Comecei as aulas de forró e tem sido a melhor coisa, além de aprender a dançar, conheci pessoas e fiz amizades. Tenho notado melhoras no meu corpo e, principalmente, no meu psicológico. Aprendi a rir dos meus erros”.
A estudante Samantha Andrade, 19, pratica aulas de fitdance desde 2021 e diz que é um exercício subestimado por muitos. “A gente sua e cansa bastante como em qualquer outra atividade, mas, para mim, a dança é mais divertida. Dançamos funk, música latina, pop dos anos 2000, etc, as aulas são bem ecléticas. Fazemos amizades, rimos e saímos mais dispostos. Acho que é ótimo para quem gosta de música e procura alguma atividade para além da tradicional musculação. Fora todos esses benefícios, eu ainda perdi 12 quilos desde o ano passado, sinto minhas pernas mais tonificadas e, também, melhorei minha postura e meu controle cardiorrespiratório”.