Renovação na Assembleia
Analistas de plantão e com pleno conhecimento dos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), por anos a fio, apostam em um patamar de renovação da ordem de 45% dos atuais mandatos. Uma das argumentações é que as denominadas emendas parlamentares, quando os recursos são destinados aos municípios por indicação dos deputados, não garantem votos de maneira direta. Esse procedimento apenas abre as portas para eles em época de campanha, mas, a partir dessa realidade, os contatos com lideranças e vereadores, além dos próprios prefeitos, têm de ser intensos em busca de apoio. Ou seja, a propalada emenda parlamentar pode ser considerada como um artifício inócuo do ponto de vista eleitoral.
Duas batalhas à vista
A primeira batalha no âmbito da ALMG é a votação para a indicação do deputado Agostinho Patrus (PSD) para conselheiro Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). E a segunda luta, a ser iniciada em 15 dias, diz respeito ao processo para a escolha de quem vai presidir o Legislativo mineiro.
Atuação dos vices
Relativamente à atuação dos nomes que disputam como candidato a vice, nota-se uma presença mais acentuada do petista André Quintão como companheiro de Alexandre Kalil (PSD), enquanto que o desempenho de Mateus Simões (Novo), vice de Romeu Zema (Novo), é mais tímido. É o que constata a crônica política da capital mineira.
Aproveitando a carona
Assessores da campanha do candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) ironizam a insistência do candidato ao Senado do grupo, Marcelo Aro (PP), que mesmo não sendo convidado para todos os eventos, está sempre presente nas agendas públicas de campanha do governador.
Popularidade de Janones
Os matemáticos da política mineira consideram a possibilidade do candidato a deputado federal à reeleição, André Janones (Avante), ser bem votado. Ele, segundo analisam, tem possibilidade de conseguir mais votos do que o próprio presidente da sigla, o deputado Luis Tibé. Ou seja, o afilhado superaria o padrinho.
Deputado mal-humorado
Depois de ter sido preterido em sua indicação como conselheiro do TCE-MG, o deputado Sávio Souza Cruz (MDB) resolveu jogar a toalha e está abandonando a vida pública depois de décadas. Mas, um aviso aos navegantes, o humor do parlamentar está cada vez mais alterado. Tenham calma, quando quiserem tratar de qualquer assunto com ele.
Política em Contagem
Em Contagem, o terceiro maior colégio eleitoral do estado, os comentários políticos correm soltos como sempre acontece nessa época de eleições. Agora, quem está no “bico do urubu” é a prefeita Marília Campos (PT). Ela, segundo informações de bastidores, estaria apoiando quatro candidatos a deputado federal ao mesmo tempo para desespero do PT, partido original da prefeita. Cruz credo, gente!
Aécio, 2026?
Vejam como o assunto político é polêmico. Depois de se desvencilhar dos processos aos quais foi submetido, o tucano Aécio Neves tenta obter uma megavotação para sua reeleição a deputado federal. O intuito dele é disputar o governo de Minas daqui a 4 anos. Êta, gente esperta, pessoal.
O Vale Vermelho
Nas décadas passadas, o Vale do Aço, na região Leste de Minas, era tida como o Vale Vermelho por conta da forte presença do PT em cargos de prefeitos e vereadores. Agora, a partir deste pleito, os petistas almejam retomar a sua trajetória de glória por lá. É aguardar para conferir…
Política nacional
Ao analisar os resultados das últimas pesquisas eleitorais, o jornalista Gerson Camarotti disse: “Pelo visto, o pagamento do Auxílio Brasil a pessoas pobres não surtiu o efeito esperado, em forma de votos, como desejava o Palácio do Planalto”.
Presidente do MDB
“Não vai ser uma reeleição fácil. Afinal, em Contagem, antigo reduto político de sua família, ele só conseguiu um pouco mais de 3 mil votos no último pleito”. Comentário ouvido na porta da ALMG em relação ao futuro político de Newton Cardoso Jr., presidente do MDB mineiro. Agora, só resta esperar o resultado das urnas, claro!
Presidente da Câmara?
Informação diretamente da crônica política de Brasília: se o candidato petista Lula (PT) for eleito presidente, pode favorecer o projeto do deputado Luciano Bivar (União Brasil) a se candidatar à Presidência da Câmara Federal. Ou seja, o jogo está sendo jogado nos bastidores antes mesmo do resultado das eleições. Santo Deus, gente!
Rainha Elizabeth
“A Rainha Elizabeth II se foi, mas deixou um fio de esperança para os povos de diferentes continentes, uma demonstração de carisma e a certeza de que a pessoa pública, quando faz tudo certinho, tem o reconhecimento público. Que esse evento sirva de exemplo para os habitantes dos demais continentes”. Palavra do médico e pensador paulistano Paulo Saldiva.
Em favor da democracia
Para especialistas de plantão em Brasília e em São Paulo, nesta reta final de campanha eleitoral, é fundamental haver uma espécie de vigilância em favor da democracia. Ou seja, a imprensa, os parlamentares e os pensadores devem continuar falando da importância das eleições livres e respeitadas em seus resultados finais, senão, o quadro pode se complicar a depender do que as urnas vão apontar.
Bolsonaro e a economia
É bem possível que nesta caminhada final da peleja eleitoral, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foque muito em temas econômicos para tentar reverter o quadro desfavorável a ele, de acordo com as pesquisas eleitorais.
Preocupação dos brasileiros
Sondagem realizada por diferentes institutos calculam que uma média de 10% dos brasileiros considera as discussões de ódio na política do país como se fosse “clima de guerra”. Ou seja, eles têm medo das consequências desses debates.
Jornalista popular
Uma das jornalistas brasileiras mais contestadas no momento é Vera Magalhães, apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura. E, com isso, colegas de profissão fazem uma profecia: “Se continuar nesta toada, ela vai terminar se tornando cada vez mais popular perante a população brasileira”.
Presidente do STF
Relativamente à recente investida da ministra Rosa Weber no posto de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a previsão é que possa acontecer certa calmaria nos bastidores da Casa, facilitando uma melhor convivência entre os poderes. “Isso desde que ela não seja espezinhada”, apontam alguns conhecedores do comportamento da presidente.
Eleições de 2022
“As pessoas comuns, que não se envolvem em temas relacionados à política partidária, estão ansiosas para que este pleito de 2022 seja logo concluído e a paz volte a reinar , inclusive entre familiares, atualmente divididos por conta do radicalismo ideológico”. Opinião do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e ex-deputado federal Dimas Ramalho.