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Solução para despoluição da Lagoa da Pampulha. Volta o assunto da despoluição da Lagoa da Pampulha, um dos cartões postais de Belo Horizonte. Essa novela se arrasta há décadas, inclusive houve uma promessa de limpeza para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, mas não se concretizou. Recentemente, a Copasa foi processada pela prefeitura por não interromper o lançamento de esgoto na Lagoa da Pampulha. Diante disso, o órgão e as prefeituras da capital mineira e de Contagem definiram um prazo de 45 dias para a apresentação de uma solução para a despoluição. Uma das medidas é a ligação de mais de 9 mil domicílios à rede de esgotamento, mas isso envolve custos e precisa definir quem vai arcar com as despesas. Desde o início dos anos 2000 que vários prefeitos prometeram uma solução, inclusive para o seu uso de esportes náuticos, mas nada foi resolvido. É necessária a criação de uma política pública ambiental, com o envolvimento das autoridades de BH e Contagem, além das comunidades do entorno da lagoa. Vamos aguardar os próximos capítulos.
Empresários precisam defender a paz e a democracia. Há tempos que o Brasil está vivendo um período de intolerância sem precedentes na história da República. O país tem acompanhado com frequência manifestações que defendem a ditadura, atacam o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso, pregam a violência contra os jornalistas e disparam ameaças nas redes sociais. Muitos grupos têm se manifestado contra tais movimentos, mas o setor empresarial mantém o silêncio. Os grandes executivos brasileiros quase não falam sobre essa situação. Os empresários sabem que um país instável como o Brasil, com disputas políticas intermináveis e ódios profundos de todos os lados, vai despertar em algum momento a repulsa dos estrangeiros. Portanto, essa crescente intolerância será, sem dúvida nenhuma, péssima para os negócios. Nenhum empresário quer ver o seu país mal falado no exterior. Então, tem que ter coragem para defender a paz e a democracia para o sucesso da economia.
Responsável por grave acidente em BH leva vida de luxo na França. Em 2009, a vida de quatro pessoas foi destruída depois de um grave acidente de carro, no cruzamento da Avenida Cristóvão Colombo com Rua Alagoas, na Savassi. O motorista que causou o acidente é um francês que não tinha permissão para dirigir no Brasil. Tinha saído de uma boate, estava alcoolizado e conduzia o carro em alta velocidade. Uma das vítimas está em estado vegetativo e as outras precisam conviver com as sequelas físicas e emocionais. Após 12 anos, o estrangeiro não pagou nem um centavo dos R$ 5 milhões de indenização. Hoje, leva uma vida de luxo na França como se nada tivesse acontecido e nunca ofereceu nenhuma ajuda. O mais revoltante é que ele teve a liberdade provisória, mediante ao pagamento de fiança. Ao receber o passaporte de volta, saiu do Brasil e voltou livre para a França. O francês não poderá mais ser punido pelos crimes, já que o processo prescreveu. O que se pode esperar de uma justiça morosa que não consegue punir um estrangeiro e proteger o próprio cidadão brasileiro em seu território?
ARBITRAGEM DE FUTEBOL NO BRASIL CONTINUA MUITO RUIM
A arbitragem de futebol no Brasil precisa se profissionalizar porque continua muito ruim e atrasada. Precisamos de uma mudança de consciência nacional para que o nosso futebol fique mais parecido com o resto do mundo. Quem sabe uma ação conjunta de árbitros, jogadores, treinadores, imprensa, dirigentes e torcedores. Uma mudança de cultura geral. Muitos árbitros ficam marcando “faltinhas” e não dá cartão, pois falta pulso forte e os jogadores sempre fazem pressão em benefício de seus times. Eles preferem tentar controlar o jogo. Já os técnicos saem dos seus espaços demarcados e só faltam agredir o árbitro e os assistentes. O jogador brasileiro quando vai jogar no exterior sabe que lá não apitam qualquer coisa.
PROGRAMAS POLICIAIS NO RÁDIO E NA TV DE MG DEVEM SER MAIS CAROS
Os programas policiais na TV brasileira sempre têm grande audiência porque os apresentadores falam com muita firmeza e crítica, ou seja, tudo que o público quer ouvir. No entanto, nos programas policiais de rádio e TV em MG, os apresentadores e repórteres se portam de forma muito contida e ficam “em cima do muro”, sem fazer comentários mais críticos das notícias. Talvez por orientação das chefias ou por temer alguma represália e ameaças à integridade de seus profissionais. Nesse tipo de programa, o tom do discurso tem que ser firme, seguro, severo e reprovador, principalmente quando a pessoa comete ou confessa algum crime, seja violento ou não. Isso é fundamental para a credibilidade dos programas, que não apenas expõem o ocorrido, mas julgam imediatamente os envolvidos, dispensando provas e o direito de defesa.