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“BH precisa se entender como metrópole e a prefeita ser uma liderança na RMBH”

Nascida na capital, Luísa Barreto é graduada em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Como servidora pública estadual de carreira da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) ocupou a função de secretária-adjunta no governo de Romeu Zema (Novo). Tem patrimônio declarado de R$ 137.886,65.

Como gestora diz que Belo Horizonte precisa assumir o papel de liderança, o que acredita ser um dos pilares para retomada da economia da capital e regiões metropolitanas na pós-pandemia. “Quando uma indústria se instala em Contagem ou Nova Lima, os empregos gerados beneficiam também os belo-horizontinos. É fundamental que BH passe a se entender como parte de uma metrópole e que a prefeita da cidade seja uma liderança na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para um processo de desenvolvimento econômico que abranja, também, os municípios do nosso entorno”, afirma.

Ainda sobre a economia, entende que o setor de comércio e serviços é o que mais agoniza. “Nesse segmento, temos muitas micro e pequenas empresas que têm dificuldades de acessar linhas de crédito e ações de apoio em geral. Vamos implantar um Centro de Recuperação de Negócios para ajudar a conectar essas companhias com quem oferece apoio, como instituições de fomento e o Sistema S. Nesse local, a prefeitura também irá realizar a escuta dos empreendedores para compreender como o processo deve ser menos burocratizado”, diz.

Para a questão das constantes enchentes na capital quer obras estruturais. “São melhorias caras, complexas e demoradas. Por isso, devem ser selecionadas aquelas mais relevantes, como a Avenida Vilarinho. Uma das nossas prioridades é a implantação de parques lineares como forma de garantir que a água das chuvas tenha o escoamento devido. Além de contribuírem para a redução de enchentes, esses parques ainda irão oferecer alternativas de lazer para a população. É importante também que seja incentivada a implantação de soluções para ampliar a infiltração de água no solo de terrenos e imóveis particulares. A colocação de telhados verdes, de valas de infiltração e de captação de água de chuva nesses locais deve ser recompensada com reduções no IPTU”, diz.

Na educação, julga que o momento é crítico. “Mesmo antes da pandemia, as escolas municipais amargaram um péssimo resultado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Nossa proposta passa por uma modernização do ensino. Atualmente, as crianças e os jovens se interessam muito pela tecnologia. Não é possível termos um mundo digital e escolas paradas no tempo”, declara.

Para a saúde, propõe: prontuário eletrônico, parcerias com a rede privada para a realização de exames (modelo do Corujão da Saúde em São Paulo), rodízio de médicos especialistas nas regionais, telemedicina e informações em tempo real sobre o prazo de espera para atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde.

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