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Vigílias

Sumida
Sempre proativa, a deputada Rosângela Reis (Podemos) está sumida dos bastidores da Assembleia. Apesar de ser presente nos grandes debates da Casa, seu afastamento, certamente, se deve ao envolvimento de seu marido em um escândalo na Câmara de Vereadores de Ipatinga.

Fiscais nababescos
Em Minas Gerais, uma das entidades que mais tem batido pesado contra a reforma da Previdência é o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal de Minas Gerais (Sindifisco-MG). Eles têm o aval, inclusive, da diretora da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais, Maria Aparecida Meloni.
Cena um – Segundo comentários de Brasília, a reforma está sendo feita exatamente para rever privilégios.
Cena Final. E, no caso de Minas, um dos segmentos mais privilegiados é exatamente os fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda. No passado, eles chegaram a ser chamados de nababos devido aos privilégios, mesmo sabendo que o estado está com um dificuldade para pagar os salários de todos os trabalhadores, inclusive, os que tem montante bem inferior.

Partido dividido
O governador Romeu Zema (Novo) nem sempre tem contado com o apoio dos três deputados de seu partido. Essa falta de parceria torna ainda mais fácil para a oposição trabalhar contra nos bastidores da Assembleia.

Problemas na educação
Recentemente, o professor universitário e economista paulistano, Antônio Corrêa de Lacerda, disse, em um programa de TV, que o governo Bolsonaro (PSL) não tem a mínima preocupação em investir pesado em favor da educação brasileira. Segundo suas informações, os cortes no orçamento do Ministério da Educação irão continuar. “Podemos ter o futuro dos alunos comprometidos, se essa situação não for revertida”, disse.

Com apoio dos liberais
Analisando os recentes movimentos de rua com a finalidade de protestar contra os cortes na Educação, o filósofo Luiz Felipe Pondé considera que essa movimentação pode crescer ainda mais. Isso porque, em determinado momento, deve-se incluir entre os manifestantes pessoas consideradas liberais, segmento ideológico muito próximo ao do atual presidente da República.

Reforma já
“A votação da reforma da Previdência, em debate no Congresso Nacional, é urgente. Não há outra saída para corrigir o déficit de R$ 200 bilhões anuais. Mas, resta saber se depois vão acontecer reformas complementares para resolver a nossa crise econômica”, opinião do jornalista Ethevaldo Siqueira.
Comentário único – Esse assunto toma conta da pauta política, em Brasília. Contudo, isso terá uma pausa uma vez que o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (MDB), resolveu apoiá-lo abertamente.

Corte de benefícios?
A reforma divide opiniões e gera comentários inusitados. Veja, por exemplo, a opinião do diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva. “Não se sabe quais são os benefícios atuais, quais estão sendo cortados e quem vai ter de pagar a conta dessa decisão no futuro”.

Presidente falastrão
“O presidente Bolsonaro (PSL) fala muito e faz pouco. Ele, aliás, tem dificuldade de se conter dentro das leis e termina exagerando ou criando dificuldades desnecessárias para seu próprio governo”, opinião do jornalista Merval Pereira.

Todos contra Brasília
Recentemente, o secretário da Fazenda do Estado do Pará, Renê de Oliveira Júnior, veio a Minas fazer uma palestra e bateu pesado contra a Lei Kandir, que está solapando os impostos devidos aos estados exportadores, principalmente, em Minas e no Pará. “O governo federal não entende a palavra pressão. Ou seja, é preciso uma ação coordenada desses dois estados para fazer o presidente da República nos pagar os bilhões em débitos por conta da renúncia fiscal oriunda dos impostos das exportações. Caso contrário, esse engodo nunca vai terminar”, sentencia o secretário.

Presença incômoda
“Essa mania do presidente da República de ir pessoalmente levar matérias para votação na Câmara está incomodando muitas pessoas e pode, inclusive, deixá-lo ainda mais vulnerável”. Opinião do historiador Jaime Pinsky. Será?

Presença incômoda 2
Tendo saído de sua rotina e comparecido a um encontro de cúpula junto ao presidente da República, da Câmara e do Senado, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, pode ter tido suas razões, mas, perante a nação, causou estranheza. Avaliação do cientista político Ricardo Sennes.

Ato inconveniente
Em Brasília, profissionais da comunicação descobriram que a decisão do presidente do STF de comparecer à referida reunião, com os representantes dos outros poderes, para discutir um pacto pela reforma da Previdência, foi um ato isolado. Provavelmente, isso não irá acontecer novamente, se depender da vontade de muitos dos colegas de Toffoli. A conferir…

Pressão do Bolsonaro
No cafezinho da Câmara, muitos parlamentares consideraram que a reunião de cúpula dos Poderes, ocorrida há 15 dias, foi mais uma forma encontrada pelo presidente Bolsonaro (PSL) de pressionar o Congresso pela aprovação da reforma.

Tragédia em Brumadinho
O deputado petista André Quintão, um dos integrantes da CPI que cuida de atar os problemas referentes ao rompimento da barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho, na Assembleia, antecipa: “Todos podem ficar tranquilos que a Vale vai ser punida por esse ato. Não há a menor possibilidade da mineradora ficar às margens das condenações”, afirma.

Política em BH
“Não há nenhuma confirmação de que o prefeito de BH, Alexandre Kalil, vai assumir a presidência do PSD. Aliás, sua ficha de filiação ao partido vai ser assinada no próximo dia 14, na Assembleia Legislativa”, anuncia o deputado federal Diego Andrade (PSD).

A favor dos educadores
Em todo o país cresce a onda de violência de alunos contra professores em sala de aula. Por conta disso, o Ministério da Justiça já estuda uma medida de encaminhar uma lei mais pesada que puna os envolvidos nesse tipo de agressão.

Política em Juiz de Fora
“Qualquer um que esteja interessado em disputar a prefeitura de Juiz de Fora deve saber de uma realidade: o atual prefeito da cidade, Antônio Almas (PSDB), é candidatíssimo à reeleição”. Esse é o comentário ouvido na antessala do gabinete do deputado Noraldino Junior (PSC), um dos prováveis adversários de Almas. Ou seja, a eleição do próximo ano na “Manchester Mineira” vai ser quente.

Sucessão em BH
Por enquanto, o governador Romeu Zema (Novo) tem evitado comentar a respeito da sucessão em Belo Horizonte, mas, já se sabe de uma realidade: o seu partido pretende lançar uma candidatura própria no próximo ano na capital mineira. Quem não deve estar gostando nada disso é o atual prefeito Kalil.

Sem apoio do PSB
Presidente estadual do PSB mineiro, o deputado federal Júlio Delgado antecipa: “Seu partido irá votar maciçamente contra a reforma da Previdência”. Segundo avaliação do parlamentar, essa mesma posição deve ser adotada por todos os partidos de esquerda.

Guerra civil?
Analisando o histórico relativo ao clima de violência instalado no Brasil, especialmente em relação aos acontecimentos do Rio de Janeiro, o historiador Leandro Karnal avalia: “O nosso país já está vivendo cenas de uma verdadeira guerra civil”, lamentou.

Trânsito violento
As estatísticas de diferentes órgãos indicam que, atualmente, uma média 50 mil pessoas morrem por ano no Brasil vítimas da violência no trânsito.

Reforma e os estados
Para analistas, a reforma da Previdência sem incluir os estados e municípios, não terá, em hipótese alguma, a repercussão esperada pelo governo federal. Vale dizer: os funcionários dos governos estaduais e das prefeituras teriam de entrar no bojo do projeto em debate na Câmara Federal. Caso contrário, tudo pode não passar de um arremedo, dizem os especialistas.