A seleção brasileira faz seis partidas neste ano, fechando sua trajetória rumo à Copa da Rússia, que ficou mais leve depois da substituição de Dunga por Tite.
No dia 1º de dezembro, em Moscou, vamos conhecer os nossos três primeiros adversários e já poderemos ver um pouco do que nos espera, pois haverá a Copa das Confederações, da qual ficamos de fora, lamentavelmente.
O Brasil enfrentará o Uruguai no dia 25 de março, em Montevidéu, um dos jogos mais difíceis até aqui. No dia 28, uma terça-feira, será o Paraguai, em São Paulo, sempre um adversário que se multiplica quando o jogo é contra os brasileiros. Agora, o mais importante: a nova chamada de 23 jogadores mostra claramente que há uma demora excessiva na renovação de craques no atual momento.
À exceção do Gabriel Jesus, este, sim, uma revelação, pouca coisa a destacar nas convocações recentes. Na lista atual, quatro atletas do futebol nacional: Diego Souza, Diego, Weverton e Fagner. Muito pouco. O Brasil está repatriando muitos jogadores na faixa acima de 30 anos e sem pique de Seleção, e o futebol local vive uma entressafra preocupante.
Basta verificar a nova lista do Tite para se chegar à conclusão de que melhoramos a forma de jogar, saímos do mau humor e da limitação do Dunga para um treinador mais arrojado, atualizado e educado como o Tite.
Mas isso não basta para justificar tanto oba oba. O jogo de Montevidéu pode nos colocar novamente nos trilhos de realidade.