Atlético, Cruzeiro e América já jogaram o número suficiente de partidas para que se tire as primeiras conclusões sobre os elencos montados na nova temporada.
Comecemos pelo Cruzeiro: o time terminou forte a temporada 2016, com a volta de Mano Menezes. Recebeu acréscimos de qualidade com a chegada de novos contratados, alguns até que jogaram pouco, como são os casos dos volantes Hudson e Lucas Silva. A volta de Mayke, a boa sequência de Alisson, a firmeza de Rafael no gol foram fatores positivos, assim como a vinda de Diogo Barbosa, bom lateral.
Haverá no Cruzeiro uma disputa ferrenha por posições e isso está muito visível. A boa fase do Henrique e do Arrascaeta comprovam que havia um pouco de acomodação entre aqueles considerados titulares intocáveis.
Thiago Neves entra nesta dança com a qualidade conhecida. Resta saber como ele está chegando depois da temporada em um país onde não se joga futebol de alto nível.
No Atlético, a saída de Lucas Pratto aliviou a tensão que havia entre o argentino e Fred pela posição de centroavante. Fred ficou mais solto, mais confiante, que o diga o América.
Também no Galo, a disputa de posições é saudável, pois fica mais fácil a avaliação do Roger Machado. A grande aposta, Elias, precisa de mais ritmo, mas será peça importante no meio-campo. Danilo correu por fora e ganhou espaço. A volta de Robinho qualifica ainda mais o ataque e Otero é candidato também a ficar no time.
Por fim, o América. Sua atuação contra o Atlético foi elogiável até que tomou os dois gols no final que fizeram a goleada. Em alguns momentos o time mostrou progresso. Está mais aplicado e bem distribuído. A missão em 2017 não é nada fácil. A Série B vai pegar fogo.
Trinta mil pessoas no Mineirão provaram que o público gosta de campeonato regional. É preciso parar de falar mal dele.