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As mudanças nas relações entre política e economia

Ainda estamos longe de saber o alcance do terremoto das delações, apurações e o que seus muitos desdobramentos trarão em termos de avanços institucionais e de recuperação da economia.
Uma certeza temos, desde já, de que o empresariado precisa ficar atento e participar ativamente das propostas para mudanças que já começaram a acontecer a partir do governo federal, desde a aprovação da PEC do teto, passando pelas discussões das reformas trabalhistas e previdenciária.
Depois de dois anos muito difíceis, 2017 sinaliza que será melhor, desde que estejamos preparados para dar a volta por cima, agora com mais experiência. São muitos os desafios para as empresas, em todas as áreas, da informação às tecnologias que, a cada dia, se incorporam ao cotidiano de todos. Crescer e ao mesmo tempo reduzir custos são apenas dois deles.
São muitos prejuízos e ainda há muito para se descobrir, mas enquanto não se define o novo cenário, de lenta recuperação, cabe a nós, dos setores que geram riquezas, trabalhar, trabalhar e trabalhar. Esse é o nosso mantra.
Por isso, depois de mais essa experiência, no Ciemg adotamos como uma das prioridades estreitar relações com o poder público. Esses acontecimentos deixam claro que é nosso dever dar mais atenção aos movimentos, aos sinais emitidos pelo poder público e, assim, defender os interesses das empresas.
Nesse campo, pretendemos nos antecipar e atuar para sugerir mudanças, propor soluções, remover obstáculos e corrigir rumos em questões que tanto sobrecarregam e dificultam as atividades econômicas no estado, seja a indústria, comércio ou serviços.
Em 2017, vamos usar nossa representatividade como o setor que mais gera riquezas para o país para antecipar, acompanhar e remover entraves, desde questões burocráticas até a tributação desmedida e complexa, entre tantos outros que temos enfrentado, sempre.

*Presidente do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg)