A inauguração será no dia 04 de dezembro e ingressos já estão à venda (foto: divulgação)
Os aventureiros de plantão estão contando os minutos para o dia 04 de dezembro. É que nesta data será inaugurada a tão esperada tirolesa no Parque das Mangabeiras. São 800 metros de extensão e o vão da torre chega a 70m de altura: o brinquedo permite que o usuário possa atingir a velocidade de até 100km/h. E mais, o trajeto proporciona uma vista panorâmica da cidade, começando no Mirante do Mangabeiras e terminando na Praça de Esportes do parque.
O sócio do empreendimento André Reis, conta que o objetivo é trazer diversão e entretenimento para os mineiros. “O belo-horizontino é muito carente de atrações turísticas. A tirolesa vem contribuir como mais uma opção de divertimento, não só para os moradores locais, mas para todos do Estado. Além disso, acreditamos que o brinquedo vai aumentar o fluxo de turistas, fomentando os negócios da região”.
Reis aponta que a expectativa do evento é de atrair 6 mil pessoas por mês. E que todos estão confiantes de que os números poderão crescer. “O retorno do público foi positivo nas redes sociais e na mídia. Todos têm buscado muitas informações sobre o evento, além de compartilhar para os amigos”.
A estudante de ciências sociais, Beatriz Costa veio do Pará para estudar na cidade e conta que, apesar da rotina puxada, sempre se aventura por Minas Gerais. E por isso, ela não vê a hora de saltar. “Eu imagino como será descer a tirolesa com aquela vista espetacular. Com certeza será uma experiência incrível”.
Fauna e flora
Mas, nem todos ficaram tão empolgados com a inauguração da tirolesa. Em julho, um grupo de internautas criaram um abaixo-assinado alegando que o brinquedo poderia prejudicar a fauna e a flora do cartão-postal da cidade. Para eles, a tirolesa pode ser negativa para o local, porque trará um grupo maior de turistas, além de poluição sonora.
Contudo, Reis assegura de que não haverá nenhum comprometimento do local. “Todo o processo foi feito de forma correta. Temos o licenciamento que foi realizado junto aos órgãos ambientais e a prefeitura. O documento não seria liberado caso houvesse dúvidas de que o espaço sofreria algum impacto, ou fosse prejudicado de alguma forma”.