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Acir Antão

Na semana passada, o presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV) (foto), destacou que, em cerca de 10 dias, as proposições para o combate ao coronavírus foram aprovadas e sancionadas, demonstrando a união entre Executivo e Legislativo. Segundo o deputado, esse é um exemplo positivo para o país. “A ALMG, se não é a única, é a que mais aprovou projetos desde que a pandemia se instalou”, enfatizou.

LEMBRANÇA DE ITAMAR. O presidente Jair Bolsonaro tem muita semelhança com o ex-presidente Itamar Franco. Bolsonaro quando era questionado sobre economia, durante a campanha, dizia que o “posto Ipiranga” dele era Paulo Guedes e que ele no governo iria se cercar de gente entendida nos assuntos de cada pasta, dando um banho em todos. Hoje, ele questiona o seu “posto Ipiranga” e, agora, bate de frente com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Desde que o vírus chegou ao Brasil, Mandetta coloca sua equipe todos os dias à disposição da imprensa e fornece com detalhes tudo que vem acontecendo em nosso país. Esse relacionamento mais próximo lhe deu certo destaque e isso gerou ciúme nos outros ministros, tanto que o presidente determinou que as próximas entrevistas contassem com a participação de outros ministros. Nos tempos de Itamar Franco, o então ministro da Fazenda Paulo Roberto Haddad ficava horas com o presidente dando aulas de economia, porque o próprio Itamar comprava os remédios de sua mãe, e como os preços mudavam todos os meses, ele reclamava e pedia um novo plano econômico para acabar com a inflação. Depois de muitas horas com o presidente dando explicações, Haddad saia do Palácio no fim do dia e, quando chegava a seu apartamento, o presidente ligava para ele e pedia sua volta ao Palácio com as mesmas reclamações. É o que acontece com Mandetta que explica as coisas a Jair Bolsonaro e ele faz tudo errado.

A FORÇA DA ARAÚJO. A centenária Drogaria Araujo não brinca em serviço. Colocou seus funcionários à disposição da Secretaria Municipal da Saúde e passou a ministrar a vacina contra a gripe em varias lojas de Belo Horizonte. Isso facilitou à logística, evitou filas e a terceira idade tem recebido as doses de vacina sem grandes aglomerações. Mais um acerto do presidente da empresa, Modesto Araujo, que colocou a concorrência no chinelo.

FALOU MAIS – O prefeito Alexandre Kalil (PSD) está de quarentena em casa muito a contragosto. O mais interessante é que, mesmo em isolamento, ele não deixou de tuitar e todos os dias tem entrevista do prefeito no rádio, televisão e jornais.

SANTA CASA – A direção lançou uma campanha junto aos seus principais doadores para a compra de testes rápidos contra o novo coronavírus. Para a Santa Casa, quanto mais rápido for o exame, mais leitos deverão estar à disposição de quem precisa.

SANTO AGOSTINHO. Muitos prefeitos chamaram o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), de santo depois que ele convenceu os deputados a disponibilizarem suas emendas parlamentares para as cidades de suas bases políticas. Foram mais de R$ 300 milhões para vários municípios mineiros.

DA COCHEIRA

O prefeito de Sabará, Wander Borges (PSB), ainda não descansou desde que as águas do Rio das Velhas invadiram a cidade. A urgência de agora é o combate à pandemia da COVID-19. Ele determinou a desinfecção da cidade com equipes jogando inseticida nos principais locais de Sabará.

Vontade Política – Pois é. Foi só aparecer o coronavirus e o dinheiro também surgiu. São mais de R$ 500 bilhões disponibilizados pelo presidente Bolsonaro nos últimos dias. Já pensou se esta vontade política fosse usada para fazer política de saneamento sanitário nas principais cidades do país, onde o povo convive com esgoto a céu aberto?

Justinópolis, em Ribeirão das Neves, começou há poucos dias uma campanha visando anexar o distrito a Belo Horizonte. Os lideres do movimento dizem que o povo da localidade tem mais a ver com a capital mineira do que com Neves. O assunto deve chegar a Assembleia nos próximos dias.

O jornalista Flavio Pena lançou a ideia: o presidente Bolsonaro deveria determinar aos bancos que deixassem, por 3 meses ou mais, de fazer o desconto das parcelas dos empréstimos consignados na contas de aposentados e pensionistas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos aposentados federais, estaduais e municipais.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) informa que o sistema tem perdido diariamente 80% de movimento na capital mineira. Ou seja, se uma empresa arrecadava 100%, agora só ganha 20%, o que está estrangulando as companhias. Em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai gastar R$ 340 milhões mensais para pagar motoristas e trocadores dos ônibus.