Oposição ao novo
Partidos de esquerda, como PDT, PSOL, Rede, entre outros, já se aglomeram visando fazer oposição ao futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em Minas, nos corredores da Assembleia, semana passada, ouviu-se comentários maldosos sobre os sem-teto e outros movimentos que, segundo boatos, já estariam mirando, a partir do primeiro semestre do próximo ano, os endereços das inúmeras lojas Zema como ponto de apoio para possíveis protestos.
Cena única – Mas se os movimentos sociais estão com esta pré-disposição, seria bom levar em consideração que o empresário Romeu Zema (Novo) foi eleito com mais de 70% da preferência do eleitor. Ou seja, tem apoio popular para muitos embates, claro.
Sucessão na Assembleia
Por enquanto, os nomes dos deputados Arlen Santiago (PTB), Virgílio Guimarães (PT) e Agostinho Patrus Filho (PV) são os mais cotados na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa. De agora em diante, o tema promete tomar conta dos bastidores da política mineira.
Patrus líder
Pessoas próximas ao governador eleito Romeu Zema (Novo) comentam, de maneira reservada, que se Agostinho Patrus Filho (PV) não tiver chance de ser presidente do Legislativo, teria o perfil ideal para se tornar líder do Governo na Casa. A conferir…
MDB dividido
O MDB, que elegeu sete parlamentares e é a segunda principal bancada, também almeja disputar a presidência da ALMG. Mas, a sigla, mais uma vez, está dividida entre Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, Sávio Souza Cruz e João Magalhães.
O assunto é economia
Opinando sobre os possíveis acontecimentos dos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o cientista político e professor da UNA, Paulo Diniz aposta que a economia, Reforma da Previdência e Tributária vão consumir os primeiros 6 meses do governo federal.
Cena única – Além desta avaliação do professor, em Brasília, é grande a expectativa de como será a convivência do novo presidente com o Congresso Nacional.
Presidente indeciso
O economista e consultor político Ricardo Sennes julga ser difícil avaliar o perfil do novo presidente. “Ele fala, muda de opinião, informa e desinforma sobre o mesmo assunto e de modo diferente. Ou seja, não é um político linear”.
Briga de gigantes
A briga entre os apoiadores de Anastasia (PSDB) continua nos bastidores. Agora eles querem saber quem são os culpados pela derrota do tucano. Mas uma coisa é real, o principal nome do grupo do suplente ao Senado, o delegado Alexandre Silveira saiu desgastado do pleito. Ele assumiu a coordenação de campanha do então candidato ao governo, deixando de lado a experiência do ex-secretário Danilo de Castro, um homem competente para exercer a tarefa de coordenador, mas agora são águas passadas.
Imprensa fiscalizadora
“É bom o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) saber que a imprensa existe para poder questionar os ocupantes dos cargos públicos. Essa é a principal obrigação de jornalistas e dos veículos de comunicação”, sentencia o jornalista veterano, Merval Pereira. Ele também é membro da Academia Brasileira de Letras.
Descendo do palanque
Ironizando sobre a pressão do novo presidente sobre a imprensa, o jornalista de Brasília, Gerson Camarotti atacou: “Bolsonaro (PSL) já está eleito. E a essa altura, ele já pode deixar de atacar as instituições e descer do palanque eleitoral”.
PT e os movimentos
É bem possível que a bancada do PT em Minas venha atuar de maneira mais concentrada a partir de agora. Isso porque existem alguns deputados inquietos que vão tomar posse em janeiro, a começar pela ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a polêmica Beatriz Cerqueira. Ela, ao lado de André Quintão, Ulysses Gomes e Marilia Campos, faz parte do bloco de parlamentares que gostam de nutrir a ideologia do partido. Vem barulho por aí, podem apostar!
PSL X Partido Novo
“Ideologicamente não dá para comparar o PSL, de Jair Bolsonaro, com o Partido Novo, de Romeu Zema. São situações completamente diferentes e o povo, especialmente os mineiros, vai sentir isso nos próximos anos”. Opinião do cientista político mineiro e professor Carlos Ranulfo.
Eleitor conservador
Analisando os resultados das urnas em Minas, o professor da PUC Minas e cientista político, Malco Camargo chegou à conclusão que, de 8 anos para cá, o eleitor de Belo Horizonte tem mostrado cada vez mais um viés conservador, optando quase sempre por nomes mais tradicionais da política, enquanto o interior está mais aberto a novidades, como foi o caso do apoio maciço ao governador eleito Romeu Zema (Novo).
Agressividade desnecessária
Marqueteiros políticos chegaram à conclusão de que a decisão de Anastasia (PSDB) em bater pesado em seu adversário, no segundo turno da eleição, só serviu para prestigiar Romeu Zema (Novo). E olha que o tucano tentou a todo custo evitar essa linha complicada de agressão, mas, o desespero levou a isso.
PT e PSDB arrasados
Ainda com relação às eleições, os cientistas políticos estão buscando informações capazes de esclarecer o que aconteceu com o eleitor mineiro que, de maneira maciça, acreditou no projeto do governador eleito. O fenômeno Zema dizimou o PT e o PSDB no estado.
Redes sociais e democracia
“O uso das redes sociais para transmissão de mensagens é uma realidade mundial. No entanto, quando se trata de política, é importante ter cuidado no sentido de evitar notícias falsas, pois isso, em determinado momento, poderá comprometer a democracia brasileira”, avaliação do filósofo Luiz Felipe Pondé. Será, gente?
Inimigos políticos
Experiente conselheiro político, o jornalista Carlos Lindenberg, logo após a eleição comentou à TV Assembleia que Jair Bolsonaro (PSL) não tem adversário, mas sim inimigos políticos e isso tende a trazer um caminho de muito radicalismo para o debate nacional.
Kalil prestigiado
Neste bate e rebate do último pleito eleitoral, quem se saiu bem, de um modo geral, foi o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) que, apesar do momento de crise nacional, é um dos poucos nomes da política mineira sem desgaste. Enquanto isso, ninguém tem coragem de dizer qual será o futuro de Marcio Lacerda, por exemplo.
Anastasia com problemas
Amigos do senador Antonio Anastasia (PSDB) estão preocupados com o tucano. Segundo eles, depois de ser derrotado na campanha ao Governo de Minas, ele estaria vivendo um forte estágio de depressão. Coisas da política.
PT dividido
Na Assembleia Legislativa, os deputados do PT estão com dificuldades de reunir todos os 10 parlamentares para que haja união da bancada. Ou seja, se a disputa pela Mesa Diretora fosse hoje, seriam quatro novatos para um lado, e os seis veteranos para o outro. Cruz credo, gente!
Sucessão em Montes Claros
Comenta-se na porta do Café Galo que o deputado do MDB, Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, não quer falar da sucessão do atual prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS). Parece que ele não quer tratar do assunto a não ser que o “cavalo venha arreado”, como dizem no popular.