Cumprindo as determinações da legislação eleitoral entramos na temporada de “caça ao voto”, quando milhares de candidatos aos cargos eletivos de novembro começam a perturbar a nossa vida. Alguns são figurinhas em busca do posto de prefeito e milhares almejando uma vaguinha na Câmara Municipal. Se fosse pela vontade de trabalhar pela cidade não precisava ser eleito, mas como o salário compensa a briga fica ainda mais disputada.
Para aqueles que pensam na posição maior, comandar Belo Horizonte, a previsão é de bastante trabalho. Lembrando que a nossa cidade está bem prejudicada e não muito lembrada nos últimos tempos. Temos vários problemas, mas por enquanto só a intenção já é válida, pois todos os candidatos sabem as soluções para resolvê-los, mesmo que seja usando mágica.
O importante é que, nós eleitores, tenhamos conhecimento dos projetos e, acima de tudo, da disposição e comprometimento de cada um dos concorrentes para com a nossa capital. Agora, todos amam a nossa BH, mas alguns desses pretendentes estavam bem sumidos por aqui, preferindo atuar em outras direções. Todo mundo sabe disso, somem e aparecem em época de eleições. Mas a escolha do nosso “alcaide” precisa ser acompanhada de um time de vereadores que pensam na cidade antes do partido. Precisam querer tomar decisões e realizar para a população e não em favor de uma corrente política contrária ao mandatário, apenas para prejudicar o trabalho. Isso é muito comum no Brasil em todas as esferas.
Temos dezenas de candidatos a vereador, até conheço alguns pessoalmente. Já fiz a minha escolha, não só partidária, mas também pela sua trajetória como cidadão e como profissional na área em que atua. Acho que esse tipo de análise é sempre necessário, devemos conhecer bem o nosso candidato. Não por favores ou tapinha nas costas, mas por sua ligação e interesse com o bem comum.
Muita gente fala que é preciso renovar a política. Concordo, mas não podemos esquecer que alguns “veteranos” cumprem muito bem a missão na Câmara Municipal. Conheço uns três ou quatro que realmente merecem continuar, pelo trabalho junto à comunidade, prestação de contas de sua atuação e atendimento ao eleitor de uma forma geral. Não adianta dar o voto a alguém que virou destaque nos últimos meses só porque “bombou” nas redes sociais. Temos exemplos de muitos por aí. São eleitos e não valem nada. Não trabalham e quando resolvem fazer alguma coisa, só em benefício de alguns segmentos ou em causa própria. Importante é não trocar seu voto por uma cesta básica. Ele vale muito mais.
No caso de Belo Horizonte, seu voto vai valer quatro anos de melhoramentos. Pense na questão da saúde, transporte público, educação e segurança pública. Junte o útil ao agradável. Não vote em alguém só porque é seu familiar ou conhecido e não se esqueça, cunhado não é parente.
Pitaco 1: Embora tenha deixado uma orientação para não ter velório, o apresentador Silvio Santos recebeu, no final de semana, uma das maiores homenagens públicas oferecidas a um cidadão brasileiro. Pelo avanço tecnológico, superou as homenagens a Ayrton Senna e Tancredo Neves. Já tem gente fazendo força para adiar a hora da partida para evitar comparações. Cruzes.
Pitaco 2: Está difícil fazer as compras do mês em um mesmo supermercado. A diferença de preços de alguns itens faz com que a compra seja fracionada. Um dia em cada loja. Compra arroz em uma, feijão em outra e assim por diante. E mesmo assim ainda fazendo cálculos, pois os empresários resolveram diminuir o peso dos produtos. Vira uma cilada. Você compra achando que teve vantagem e levou foi prejuízo.
Pitaco 3: Estou procurando pelo tal inverno brasileiro. Na semana passada, anunciaram que em alguns pontos de BH a sensação térmica foi negativa. Acho que estou morando perto do inferno.