Uma das sugestões para aumentar a conscientização das pessoas e minimizar a quantidade de acidentes no trânsito vem no sentido de que ocorra mais divulgação do assunto para toda população. No ano passado, foram registradas 260 mil ocorrências em Minas, e pasmem, com o lamentável número de 67 mil vítimas.
Sobre o tema, o governo estadual, em parceria com diversas entidades, lançou na semana anterior, o Maio Amarelo. O objetivo é chamar atenção, especialmente os pedestres, motoristas, motociclistas e ciclistas, para os altos índices de mortes, feridos e sequelados permanentes no trânsito.
O instrutor de autoescola, Maurício Gusmão, avalia a necessidade de se preponderar a respeito de um certame mais trabalhado, inclusive, perpassando por um debate nas escolas sobre a importância do assunto para evitar essa verdadeira carnificina humana, verificada nas ruas da cidade e também nas inúmeras rodovias que fazem o estado se tornar detentor da maior malha viária do país.
Ainda sobre as ações do governo, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) preparou uma série de eventos com o tema central da campanha deste ano “No trânsito, escolha a vida”. Segundo informações da autarquia, a programação prevê atividades em Belo Horizonte e nas 40 unidades regionais do órgão, espalhadas por todo o território mineiro.
Vão debater ainda sobre os efeitos nefastos do uso das drogas e do álcool para quem transita nas diversas regiões. Neste período da campanha, haverá uma atuação mais constante do Comando de Policiamento Rodoviário, mediante operações educativas e também preventivas, incluindo a simulação de colisão e capotamentos, com o objetivo de sensibilizar jovens e adultos sobre esta realidade latente nos dias atuais.
As dificuldades das autoridades do setor de trânsito em Minas e no país são enormes. Os motoristas usam o aparelho celular ao volante e não fazem a menor questão de se conter na hora de atender uma ligação ou realizar uma chamada. Na maioria das vezes, o fato ocorre com os veículos em alta velocidade, onde os reflexos são infinitamente diminutos, ocorrendo então os acidentes. Neste sentido, o Maio Amarelo é uma boa iniciativa, mas carece de ajustes para se enquadrar na nova realidade mineira e nacional.