Na foto: O empresário de sucesso Valseni Braga, que comanda o Colégio Batista em Belo Horizonte. Aliás, ele está tomando todas as providências para a volta às aulas presenciais assim que as autoridades públicas permitirem
Hotel Mercure Lourdes tem novo gerente-geral
O Hotel Mercure Lourdes, considerado o melhor de Belo Horizonte, está sob uma nova gestão. O empreendimento, do grupo Accor, passa a ter como gerente-geral o administrador Guilherme Sanson. O profissional chega para substituir Rodrigo Mangerotti, que estava há 4 anos no hotel e deverá assumir o Novotel Belo Horizonte, também da rede Accor, que está sendo construído com previsão de inauguração em dezembro. Entre os principais desafios de Sanson no cargo, estão os de manter os custos, garantir sua rentabilidade, realizar promoções junto ao mercado e oferecer uma gama de serviços aos hóspedes. Uma boa fatia da receita do Mercure era proveniente de eventos e viagens corporativas, mas com a pandemia o setor foi afetado fortemente e a recuperação será muito lenta, como era de se esperar em toda a economia. Boa sorte ao Guilherme em sua nova função.
CANAL ABERTO
Pandemia prejudica os motoristas de aplicativos. Nos últimos anos, houve aumento expressivo de pessoas que trabalham como motoristas através de aplicativos digitais. No Brasil, já são mais de 1 milhão e eles atuam, principalmente, nas plataformas Uber e 99 App. Uma boa fonte de renda para aquelas pessoas que estavam desempregadas. No entanto, a pandemia impactou intensamente o trabalho desses profissionais, porque as medidas de distanciamento social reduziram significativamente a mobilidade da população que passou a ficar em casa. Com isso, muitos tiveram seus rendimentos reduzidos drasticamente e ainda ficaram expostos para contraírem a COVID-19, inclusive os que eram do grupo de risco pararam de trabalhar imediatamente. Vale ressaltar que parte desses motoristas só possui essa fonte de renda e as contas para pagar chegam todo mês.
Candidatos na eleição com pendências judiciais. Cerca de mil candidatos em Minas Gerais estão disputando as eleições com pendências judiciais que levaram ao indeferimento das candidaturas. Todos concorrerão aos cargos de prefeito, vice e vereador e possuem alguma irregularidade que poderiam impedi-los de disputar a eleição. A inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa é um exemplo. Criada em 2010, a partir do recolhimento de mais de 1,6 milhão de assinaturas em todo o país, a lei teve o apoio maciço da população que defendia barrar o acesso a cargos eletivos de candidatos com a “ficha suja”. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos 800 poderão disputar a eleição porque estão com recursos na justiça eleitoral e só poderiam ser impedidos se fossem condenados em definitivo. É preciso aperfeiçoar a lei para que esse tipo de brecha não aconteça e que essas pessoas fiquem longe da vida pública.
Desperdício de dinheiro em obras paradas. Estamos numa pandemia e o país continua com a falta de inúmeras unidades básicas de saúde e obras de saneamento e recursos hídricos que deveriam estar funcionando há pelo menos 4 anos, de acordo com a programação do governo federal, responsável pelo financiamento. São obras de custo baixo e que foram interrompidas quando mais de dois terços já estavam concluídos. Sem perspectiva de retomada, elas permanecem abandonadas em vários municípios do Nordeste, Sudeste e Norte. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que países como o Brasil chegam a 34% as perdas no valor do investimento público realizado nos empreendimentos sem conclusão. É dinheiro público e do povo jogado fora. Os políticos deveriam fazer as obras públicas durante os seus mandatos ao invés de ficarem prometendo em campanhas eleitorais e que muitas vezes nunca são realizadas na prática.
ROGÉRIO CENI NÃO CUMPRE A SUA PALAVRA
Como na política, no futebol a palavra de um treinador não dura 24 horas. Em 2019, o técnico Rogério Ceni saiu do time do Fortaleza para dirigir o Cruzeiro. Veio como salvador da pátria, inclusive barrando os jogadores medalhões, mas saiu rápido e voltou ao Fortaleza, onde fez juras de amor à equipe. Inclusive, dizendo que jamais sairia da equipe para fazer um trabalho em longo prazo. Mas, o Flamengo ofereceu o dobro do salário que recebia e Ceni quebrou a promessa e pediu demissão do clube. Mas cadê a ética profissional dele? Será que no Flamengo ele irá colocar os medalhões na reserva? Não tenho nenhuma simpatia por ele, fica à beira do campo sempre com as mãos no bolso, não usa o uniforme do clube, o que demonstra pouco compromisso com as equipes que dirige. Além disso, nunca ganhou uma competição importante no Brasil, foi eliminado da Copa do Brasil recentemente e deixou o Fortaleza na 12ª posição do Brasileiro.
AMAPÁ NO ESCURO E POPULAÇÃO SOFRENDO
Cerca de 90% da população do Amapá está sofrendo muito com a falta de energia elétrica desde o dia 3 de novembro. Treze das 16 cidades estão no escuro devido ao incêndio na subestação da capital Macapá. Os prejuízos são enormes e as consequências são as filas em supermercados, postos de gasolina, causando falta de água, combustíveis e demais alimentos. Cadê os políticos neste momento difícil? As autoridades políticas que representam a população em Brasília devem cobrar do governo federal medidas sérias para colocar um fim nessa vergonha que está acontecendo. E a justiça deve apurar o que aconteceu e punir os responsáveis das empresas e órgãos envolvidos no apagão. A população tem o direito e deve pedir o ressarcimento dos prejuízos causados no comércio e em suas residências.
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