Políticos forasteiros
Não foi desmentida a informação indicando que o ex-ministro da Economia do Governo Bolsonaro (PL), Paulo Guedes, a pedido de seu ex-chefe, estaria se preparando para disputar o Senado por Minas Gerais. Outra notícia da imprensa é que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já vem usando um imóvel na região da Savassi, em BH, com o objetivo de montar o seu QG para se tornar candidato à Câmara Federal.
Comentário único: Essa estratégia está sendo concebida a partir de Brasília pelo grupo ligado ao ex-presidente, no sentido de dominar por completo o Congresso Nacional. Resta saber qual vai ser a reação dos políticos mineiros, já que o Estado sempre foi um celeiro de grandes homens públicos.
Embate à vista
A decisão do governo mineiro em transferir rodovias da região metropolitana para a iniciativa privada, via concessão, pode gerar um enorme embate, especialmente junto a vários deputados estaduais. Eles querem proibir a instalação de praças de pedágio na localidade. Se isso for levado a efeito, dificilmente os empresários se interessariam pelo tema.
Venda do BDMG
Em entrevista concedida pelo governador Romeu Zema (Novo) à imprensa nacional, o chefe do Executivo disse que almeja privatizar o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A informação caiu como uma bomba na Assembleia Legislativa.
Aro no Senado
Quem teve oportunidade de manter contato direto com o secretário de Governo, Marcelo Aro (PP), percebe nitidamente a sua vontade em continuar na vida pública. Ele já se prepara para novamente tentar ser eleito Senador. Vai ser um embate épico.
Prestígio de Walfrido
A imprensa noticiou a presença de maneira mais amiúde do ex-ministro, Walfrido dos Mares Guia, em eventos no Palácio do Planalto. Como já se propala a respeito do próximo pleito eleitoral, o mineiro começa a demarcar terreno. Aliás, em Brasília, ele é tido como um dos conselheiros mais influentes do presidente Lula (PT).
Cleitinho na liderança
Uma pesquisa eleitoral recente aponta o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) com mais de 30% na preferência dos eleitores para o Governo de Minas. Esses números caíram como uma bomba junto aos envolvidos com o projeto político do vice-governador, Mateus Simões (Novo), também pretendente ao Palácio Tiradentes.
Roscoe e Jarbas
A crônica política lembra que o ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Jarbas Soares Júnior, e o influente presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), empresários Flávio Roscoe, também frequentam a lista de pretendentes em participar do pleito de 2026. A ver.
Setor de saúde
Grande parte dos melhores hospitais de Belo Horizonte está em poder de empresários de outros estados, especialmente de São Paulo. Ainda sobre o tema, há uma informação apontando que o Hospital Mater Dei/Contorno continua com vários andares fechados por falta de demanda.
Ressuscitando Kalil
Quando foi difundida uma pesquisa colocando o ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil, em segundo lugar na disputa ao Governo de Minas, logo veio a indagação: qual grupo toparia bancar essa candidatura do ponto de vista político? Uma pergunta certamente sem resposta, ao menos por enquanto.
Inimigos mortais
Ninguém consegue entender até hoje o tamanho do ódio destilado pelo empresário Rubens Menin contra Alexandre Kalil. E olha que ambos já foram parceiros quando Kalil era presidente do Galo. Deve haver alguma informação de bastidores ainda não revelada.
Quem manda mais?
Os representantes das Forças de Segurança do Estado, quando querem fazer reivindicações ao Governo de Minas, sempre batem pesado e terminam por conquistar mais direitos. No entanto, existe outra categoria de servidores públicos com muito mais poder de barganha, aglutinados no famoso Sindicato dos Funcionários Fiscais (Sindifisco).
Emendas parlamentares
Quando for votado o Orçamento Geral da União, nos próximos dias, a população brasileira irá ficar sabendo que as emendas parlamentares vão custar R$ 50 bilhões aos cofres públicos este ano.
Ministra complicada
No âmbito do Palácio do Planalto são ouvidas críticas pesadas contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela cria dificuldades na pasta por conta de seu relacionamento sempre tenso com as partes e faz poucas realizações objetivas. Isso não ajuda em nada a melhorar a popularidade do governo.
Preços dos alimentos
“Se os representantes do agronegócio tivessem boa vontade com o governo, seria mais fácil de resolver o assunto relacionado aos custos elevados dos alimentos da cesta básica no Brasil. Mas, diante do afastamento dos produtores com o Planalto, o diálogo fica sempre pela metade. Isso não é bom para nenhum dos lados”. Opinião do empresário Emerson Kapaz.