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Hospital Regional de Sete Lagoas pretende atender 650 mil pessoas

35 municípios serão beneficiados – Foto: Prefeitura de Sete Lagoas

Com obras paralisadas desde maio de 2015, o Hospital Regional de Sete Lagoas, na região Central do Estado, ganhou uma data de previsão de conclusão, em março de 2026. Com a retomada em novembro de 2023, a construção tinha 55% dos trabalhos concluídos. O prédio está em um terreno de 23,5 mil metros quadrados, divididos em quatro blocos e vai oferecer 226 leitos, sendo 21 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 15 leitos UTI neonatal, com possibilidade de expansões futuras.

O intuito é suprir a demanda de cerca de 650 mil pessoas nos 35 municípios que compõem as microrregiões de Saúde de Curvelo e de Sete Lagoas. As cidades que serão impactadas são: Augusto de Lima, Buenópolis, Corinto, Curvelo, Felixlândia, Inimutaba, Monjolos, Morro da Garça, Presidente Juscelino, Santo Hipólito e Três Marias (da micro Curvelo).

Além de Abaeté, Araçaí, Baldim, Biquinhas, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Capim Branco, Cedro do Abaeté, Cordisburgo, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Jequitibá, Maravilhas, Morada Nova de Minas, Paineiras, Papagaios, Paraopeba, Pequi, Pompéu, Prudente de Morais, Quartel Geral, Santana de Pirapama e Sete Lagoas (da micro Sete Lagoas).

O prefeito de Sete Lagoas, Douglas Melo (PSD), afirma que esta é uma obra muito esperada pelos sete-lagoanos. “Graças ao empenho do governador Romeu Zema (Novo) conseguimos garantir os recursos para concluir e equipar esse hospital. Hoje, podemos ver de perto o avanço dos trabalhos e afirmar que este sonho está se tornando realidade. Sete Lagoas e toda a região, em breve, contarão com uma estrutura moderna para melhorar significativamente o atendimento em saúde”.

“Nosso compromisso é entregar este hospital até março de 2026, garantindo uma estrutura de excelência para Sete Lagoas e região. Estamos focados para que tudo seja concluído dentro do prazo estabelecido, trazendo as melhores práticas e a melhor qualidade no atendimento. Toda a equipe está empenhada para que essa obra seja concluída e entregue à população da maneira mais eficiente possível”, ressalta o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Pedro Calixto.

Para o reinício das intervenções, foram direcionados R$ 89 milhões em recursos por meio do Acordo Judicial de Brumadinho, assinado pelos compromitentes: Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale. O acordo prevê quase R$ 1 bilhão para as obras dos Hospitais Regionais.

Estrutura

A unidade contará com 176 leitos para internação, além de dez leitos para UTI pediátrica, pronto atendimento com 20 leitos para observação e sete consultórios. Terá um bloco cirúrgico e um ambulatório com oito consultórios. Entre as especialidades e serviços a serem implementados estão cardiologia clínica e cirúrgica, neurologia e neurocirurgia, pediatria clínica e cirúrgica, além de ortopedia clínica e cirúrgica, todas de média e alta complexidade. Haverá também atendimentos nas especialidades: clínica geral, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia geral.

O Hospital vai contar, ainda, com Centro de Tratamento de Queimados de porte II, cirurgias bucomaxilofacial de média complexidade, além de atendimento a pacientes com necessidades especiais em nível ambulatorial e hospitalar, e vítimas de violência sexual. Com isso, os serviços de saúde poderão ser utilizados sem que sejam necessários grandes deslocamentos e viagens, para outros centros, para realização de um exame ou procedimento complexo e especializado.

A moradora de Sete Lagoas, Meire Jane de Paula, de 65 anos, pontua que essa obra era esperada por anos pelos moradores. “Esse hospital vai melhorar os atendimentos e também a questão dos deslocamentos. Por exemplo, tenho próteses nos dois joelhos e tive que fazer as cirurgias e consultas no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte. Agora, vai ser bem melhor para os pacientes, por ter uma instituição que faz esses procedimentos na própria cidade”.