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Prosseguem os entendimentos entre Mateus Simões e PSD rumo a 2026

Uma super aliança política, com a finalidade de projetar condições para enfrentar adversários poderosos, tem sido pensada para a sucessão estadual mineira de 2026. Esse argumento se desenrola a partir de Brasília, com a participação de personalidades ligadas ao Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte.

No centro das discussões está o poderoso ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Ele possui acesso direto ao presidente Lula (PT), com quem se comunica diariamente, além da simpatia do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e também as bênçãos da primeira-dama Janja. Silveira tem se destacado cada vez mais no âmbito do governo federal, o que lhe concede o privilégio de se envolver em assuntos políticos mineiros.

Secretário-geral do PSD nacional, o segundo cargo da importância na estrutura partidária, ficando atrás apenas do presidente Gilberto Kassab, Silveira tem em sua mesa a sugestão de uma parceria com o vice-governador Mateus Simões (Novo). Não há definição de qual cargo seria disputado, até porque a ideia ainda é embrionária. No entanto, essa seria uma forma de barrar o projeto do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), tido como um nome popular de prestígio para pleitear a cadeira de governador do Estado.

Já se projeta inclusive uma aliança, onde Simões se candidataria ao governo, tendo a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), como vice na chapa. As duas vagas ao Senado seriam disputadas exatamente por Alexandre Silveira e o ex-prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP).

Pelo lado da extrema-direita, pode haver uma definição dos nomes do aludido Cleitinho ao governo, tendo como companheiro de chapa, para o Senado, o super deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Seria uma espécie de partida a ser jogada por nomes experientes na administração e na vida política contra dois jovens, forjados pelas redes sociais, e que, até o momento, não esboçaram projetos estruturantes para o Estado de Minas Gerais.

O presidente do PSD estadual, deputado Cássio Soares, indagado sobre o assunto, nada comenta, embora tenha sido visto na semana passada ao lado do governador Romeu Zema (Novo), durante viagens pelo Sul de Minas. O PSD é uma espécie de noiva cobiçada para este sugerido casamento, pelo fato de ser a sigla com maior número de prefeitos, atualmente são mais 140. Além disso, sua capilaridade só aumenta, quando somado também ao enorme contingente de vereadores.

Nesta lista de nomes e sugestões de alianças, por enquanto, estão ficando de fora nomes importantes, como o próprio senador Rodrigo Pacheco (PSD); o ex-governador e deputado federal, Aécio Neves (PSDB); e o popular presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite (MDB).