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Quem acredita em Papai Noel?

Difícil hoje acreditar em muita coisa. Papai Noel existe. Ele está entre nós desde a infância. Poucos sabem sua origem. Os bárbaros, da época do Império Romano, comemoravam muitas celebrações para tentar amenizar as rigorosas temperaturas e a falta de comida na Europa no mês de dezembro. Apareceu a lenda do “Velho Inverno”, um senhor batia na casa das pessoas pedindo comida e bebida. Quem o atendesse com generosidade, passaria um inverno mais ameno. Daí ao monge turco São Nicolau, no século IV, a associação a “Velho Inverno” demorou algum tempo. Na realidade São Nicolau foi reconhecido pela Igreja como santo cinco séculos depois. Foi em 1931 que o estadunidense Haddon Sundblom, por meio da Coca-Cola, caracterizou o vermelho das vestimentas do “Bom Velhinho”, já barrigudo e barbudo de antes, e que distribuía presentes. O padrão do Papai Noel pegou.

Incorporadas pela Igreja Católica, as festas pagãs tiveram um novo conceito de ser. Para os cristãos, celebra-se, pois, também desde a Roma antiga, em dezembro, o nascimento do Menino Deus; o Natal tornou-se celebração, consciência, reflexão, respeito, solidariedade, amor. No entanto, hoje persegue-se muito o cristianismo, e a intolerância religiosa se propaga pelo mundo. A comemoração do Natal é a festa que mais faz o comércio render no país.

Você acredita em Papai Noel? O Brasil está atravessando um mar revolto e incerto. Incrível como as notícias falaciosas insistem em perpetuar, e uma imprensa corrompida, assim como parte do meio artístico, como uma esquerda caviar, não se preocupa com o bem-comum, e com um bem harmonioso. Daí, “foda-se”, que eu não chamo Raimundo”! Dezembro apertado em todos os aspectos, seja na doença presidencial, na prisão de um general quatro estrelas, na desarmonia dos Poderes, na falta do processo legal, na balança comercial e nos dados “confiáveis do IBGE”, na falta de transparência com os investimentos chineses, onde há até denúncia nas redes sociais de trabalho escravo por povos chineses no Nordeste, em lugares onde aquele país montou empresa; no “derrepente” de prejuízos de estatais; na teimosia de uma geração wokiana, obstinada no deplorável e insignificante “politicamente correto”, pois, só ela está com a razão. E a educação serpenteia pelo ralo.

E o mundo se vai desfilando em incertezas neste 21, que pensávamos que seria um século regado à civilização e a uma democracia sem relatividade. O novo presidente dos Estados Unidos cutuca a Venezuela, “ordenando” que a fruta, de madura, já deteriorada, desocupe o espaço que pertence ao verdadeiro fruto, e que o novo tome posse em Miraflores. O prazo, dia 6 de fevereiro. A guerra da Ucrânia com a Rússia, agora vai ou racha, com os olhares “conciliadores” da terra de Washington e a terra de Pedro, o Grande, em “sintonia”. A guerra entre Israel e os terroristas que tomaram conta da Palestina e do Líbano, um Estado que foi abençoado, e a birra “invejosa” contra os judeus. O velho continente perdendo espaço e identidade. A covardia e a ironia da Coreia do Norte e do Irã, como o desespero da maioria do povo cubano, que sonha com uma “CubaLibre”. O comunismo e o socialismo não deram certo, mas insistem alguns com o poder central, único, inalienável, elitizado dentro de um sistema ditatorial ou mediamente ditador em vários Estados. Enquanto isso, na África, andam nas nuvens… O mundo está um caldeirão, um “Etna” soltando cada vez mais sua fumacinha e “rocando de nervoso”, prestes a eclodir.

Você acredita em Papai Noel: Melhor acreditar. Seja feliz. Viva a Natividade! Salve 2025.