Neste domingo, o brasileiro tem, novamente, a oportunidade de exercer o sagrado direito democrático do voto. Mesmo sendo eleições para os destinos dos municípios, é onde atinge, diretamente, o cidadão. O resultado de seu voto será decisivo para você, sua família e seus vizinhos.
Uma oportunidade única de manifestação pela continuidade ou a tentativa em mudar alguma coisa de forma legal. Nos últimos dias, notei um movimento crescente para tentar explicar a necessidade de um voto útil para o cargo de prefeito. Como assim? Meu voto não é útil?
Independentemente de quem ganhe meu voto, ele é útil e sempre foi. É assim o jogo democrático, poder votar em quem quiser. Pelas últimas sugestões, trata-se de uma tentativa de transformar um candidato em receber votos para um embate final contra outro. Não acho democrático. A chance é de todos. Eleição sempre foi coisa séria. Os candidatos podem não ser, mas o processo sim, é muito sério. Apenas países acertadamente democráticos conseguem realizá-lo.
Em alguns, o voto não é obrigatório e o formato é diferente. Mas o que deve ser mantido é o livre direito de escolha. Essa coisa de votar útil é como votar para ganhar. Eleição não é bet. Não se trata de uma competição individual, embora alguns candidatos assim pensem. É uma ação coletiva, onde os eleitos, após todo o processo, representarão um setor da comunidade e devem, realmente, lutar pelos desejos daqueles e daquelas que os elegeram. Não queremos vereadores e vereadoras que pensem em projetos para mudança de nomes de rua, embora essas homenagens devam ser respeitadas. Queremos políticos que saiam à luta e busquem benefícios para o povo, prioritariamente nas áreas de saúde, educação e segurança.
Belo Horizonte, cidade foco do nosso processo, tem milhares de problemas e sente a falta de uma política mais voltada para o social. A cidade sente a pressão e um certo abandono. Já foi uma cidade jardim, mas até para uma árvore sobreviver é preciso muito cuidado. O ideal é que todos nós possamos ter tranquilidade para escolher nossos representantes, mesmo que o seu ou o meu escolhido não consiga a vaga. Democracia é isso, respeitar o resultado. Eleição deixa sempre uma lição e esta já deixou.
Os partidos políticos precisam urgentemente melhorar seus filiados. Uma análise mais profunda para escolher aqueles que vão fazer parte de seus quadros. Para o ano de 2024, a escolha não está nada fácil. Ainda tem muita gente pensando na “boquinha” e não no compromisso de trabalhar pela comunidade. E, espero, que aqueles que assim o fizeram no último mandato, não tenham nova chance. Pense bem e boa eleição.
Pitaco 1: Coisa assustadora a ação de Israel contra países do Oriente. Parece que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acorda pensando em quem é o país culpado pela sua noite ruim. O pior é que ninguém reage contra. A ONU fica mandando bilhetes e meia dúzia de países fazendo acusações sérias. O resto só olhando.
Pitaco 2: As televisões do mundo mostram os ataques de Israel e os protestos de pessoas em vários países. A Globo preocupada com a votação das bets. Quando o Irã ataca, param tudo para mostrar. Menos gente, mais jornalismo, por favor.