Cerimonial da Assembleia
Durante a mega solenidade de posse dos deputados, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), não houve como controlar as emoções diante dos diversos convidados. No entanto, poucos foram os elogios e muitas as reclamações contra o cerimonial do evento. Ufa.
Culpa do Novo?
A incursão do governo nos bastidores da sucessão para eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa foi um fiasco, como se registrou neste início de ano. Agora, assessores políticos continuam procurando o culpado. Uns dizem que foi radicalismo do ex-deputado e presidente do Partido Progressistas, Marcelo Aro. Não bastasse isso, agora, tem uma ala defendendo a postura do secretário de Governo, Igor Eto, como correta, pois segundo fontes, ele teria sido pressionado pelos membros do Partido Novo a entrar neste embate, sem o esperado resultado positivo. Eu, hein.
Conselheiro de Zema
Nos corredores da Assembleia, semana passada, comentava-se que o governador Romeu Zema (Novo) não é muito de ficar discutindo assuntos políticos com seus auxiliares. Porém, fora do seu círculo de colaboradores, existem pessoas com as quais ele sempre troca um dedo de prosa sobre o tema. Um destes conselheiros privilegiados seria Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Eleição na Assembleia
Agora, quando se comemora o resultado do pleito que elegeu o deputado Tadeu Martins Leite (MDB) para a presidência da ALMG, surgem os nomes que ao longo dos meses atuaram firme nos bastidores, batendo de frente contra tudo e todos, contribuindo para se chegar a esse resultado. Essa força-tarefa foi encabeçada pelo ex-presidente Agostinho Patrus, pelo ex-presidente Adalclever Lopes, pelo ex-presidente e ex-governador Alberto Pinto Coelho, pelo ex-presidente Romeu Queiroz, pelo deputado federal Rogério Correia (PT), o ex-deputado Sávio Souza Cruz e na reta final, também com uma mão amiga do presidente do PL, ex-deputado federal José Santana de Vasconcellos. Que fique este registro para a história do parlamento mineiro.
Prestígio de Sávio
Durante a solenidade de posse dos parlamentares, circulou uma informação indicando que o ex-deputado por de várias legislaturas, Sávio Souza Cruz, estaria com tudo acertado para ser nomeado para um cargo de segundo escalão no Ministério do Meio Ambiente. A conferir.
Privatização da Cemig
Membros do governo de Minas já estariam com tudo organizado para reiniciar a batalha visando pressionar o Legislativo Estadual com vistas à privatização da Cemig. Este assunto, a mais polêmica da pauta governista deste ano, promete ser levada a efeito com ranger de dentes, podem apostar!
Apoiadores de Zé Guilherme
Quando as discussões para a formação de chapa para compor a Mesa Diretora da ALMG ainda estava em fase de análise, teria havido até um pedido do presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo, em favor do nome do deputado Zé Guilherme (PL), para primeiro-secretário. Mas neste embate, o experiente colega de partido de Zé, o deputado Antonio Carlos Arantes (PL) levou a melhor.
Reclamação contra a Saritur
Leitor de Juiz de Fora liga para esta coluna protestando contra a empresa de ônibus Saritur. Ela está impondo um prazo de 30 dias para promover o reembolso de passagem não utilizada.
Direita x STF
Segundo as primeiras avaliações da crônica política de Brasília, constatou-se, semana passada, que os parlamentares mais à direita, estão, aos poucos, deixando o embate ideológico com o presidente Lula (PT) para focar contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Como eles não têm mandatos eletivos, vão se transformar em saco de pancada dos bolsonaristas mais radicais”, avaliam os comunicadores. A conferir, claro.
Poder, sem poder
O filósofo Mario Sérgio Cortella, quando assistiu às cenas dos Índios Yanomamis sendo dizimados, em Roraima, atalhou: “é o caos. O poder público já perdeu a guerra nas grandes cidades, onde a violência é uma realidade. Agora, esse mesmo órgão não consegue sequer garantir a vida das pessoas no campo. É o fim de um sonho, Santo Deus”.
Mulheres dominantes
Na falta de criatividade, tem jornalista produzindo um levantamento para provar que grande parte dos deputados estaduais mineiros que perderam as eleições, faz parte de uma lista de políticos inteiramente dominados pelas suas respectivas esposas. Poxa, tema polêmico, gente.
Sem espaço
A imprensa nacional já observou que o polêmico senador mineiro Cleitinho (PSC), eleito com a força das redes sociais, já migrou de partido, filiando-se ao Republicanos. Do período eleitoral até agora ele esteve hibernado. Ou seja, aquele espaço conquistado perante seus seguidores, quando deputado estadual, não será o mesmo, em Brasília, onde a atuação como senador será bem mais complexa. Lá só tem homens públicos experientes, dizem na Corte.
Dirigentes da Petrobras
Ao perceber que, logo no princípio do novo governo, a Petrobrás voltou a ser notícia no Brasil, a jornalista Vera Magalhães atacou: “em 4 anos da administração Jair Bolsonaro (PL), a empresa teve 5 presidentes. Então, os brasileiros carecem de torcer para que nesta gestão não aconteçam tantas mudanças, pois isso prejudicaria a política de desenvolvimento dos preços dos combustíveis”. Será, que você está certa, jornalista?
Invasão ao STF
Mesmo sem provas, o jornalista global Gerson Camarotti vaticina: “os invasores do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8 de janeiro, eram pessoas treinadas. Eles sabiam o que estavam fazendo e porque estavam ali praticando aqueles atos”. Cruz credo, gente.
Forças Armadas
Em mais uma análise feita a respeito da presença das Forças Armadas nos episódios políticos recentes, o filósofo Luiz Felipe Pondé avalia: “nem todo militar tem ligação com os bolsonaristas. Pelo contrário, elas, as Forças Armadas, tem, até então, uma boa imagem junto à população, exatamente por cumprir o que determina a lei. Eles são guardiões da segurança nacional contra a invasão de outros países em nossas terras”.
Defesa nacional
Para o historiador Marco Antonio Villa, é urgente que seja reestruturada a Comissão de Defesa Nacional, no âmbito do Congresso Nacional, com a finalidade de participar das discussões visando a reorganização das Forças Armadas. Na verdade, isso pode não dar em nada, não é mesmo gente?
Vergonha mundial
O tímido comentarista da Globo News, Mauro Paulino, lembrou que o caso da chacina contra os Índios Yanomamis é uma vergonha nacional, com repercussão mundial.
Hospício político?
Sem rodeios, o apresentador e jornalista Marcelo Tas empunhou a seguinte frase, naturalmente polêmica: “É difícil manter a saúde mental de alguém, depois de duas décadas como parlamentar”. Ou seja, para ele, se essa pessoa era normal ao chegar ao posto, não é mais a mesma ao se despedir das atividades. Santo Deus! Os parlamentos seriam uma espécie de hospício político?