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Vigílias

Sucessão na Assembleia

A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sempre foi bastante intensa, pois trata-se do segundo posto mais importante na estrutura de poder do Estado. A campanha está acirrada, com o governo jogando pesado na tentativa de eleger o seu preferido, o deputado Roberto Andrade (Avante). Por seu
turno, os denominados independentes/oposição trabalham para conquistar votos para o emedebista Tadeu Martins Leite. O duelo está lançado e não há ninguém capaz de antecipar o resultado desse embate.

Comentário único: O atual vice-presidente da ALMG, Antônio Carlos Arantes (PL), é um fiel apoiador do Palácio Tiradentes. Relativamente ao deputado Gustavo Valadares (PMN), nome da base governista, ele teria jogado a toalha, inclusive viajado de férias na semana anterior. Tanto Arantes quanto Valadares, ambos pré-candidatos, estariam ressentidos com a assessoria política de Romeu Zema (Novo).

Ministro em ação

Ainda em relação à sucessão na ALMG, comenta-se em Brasília que o ministro de Minas e Energia e presidente regional do PSD, Alexandre Silveira, ficará à disposição dos parlamentares de seu partido na próxima semana. Na capital federal fala-se de seu apoio direto ao deputado Tadeu Martins Leite (MDB). A conferir, claro!

Nomes desprezados

Na última eleição presidencial houve uma aliança do PT com o Partido Verde (PV). Tudo funcionou bem em Minas, especialmente no segundo turno, com destacada atuação do ex-ministro Saraiva Felipe, e dos ex-deputados Aloisio Vasconcelos e Mário Assad Júnior. No entanto, durante a formação do governo federal, os ilustres mineiros foram simplesmente esquecidos pelos petistas.

Estradas em frangalhos

O ano começou com inúmeras reclamações relacionadas ao péssimo estado de conservação das estradas federais em Minas. Inclusive no trecho da BR-262, entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, a situação é de total penúria.

Transporte coletivo

De acordo com a opinião de jornalistas, o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo, não vai sossegar enquanto não desgastar a imagem do prefeito Fuad Noman (PSD) nas discussões sobre o setor de transporte coletivo de Belo Horizonte. Pelos deveres e obrigações do cargo, Azevedo é chamado vez ou outra para mediar o conflito entre o poder público e as empresas de ônibus. Esse é um tema polêmico, com certeza!

Zema x Planalto

As recentes declarações de Romeu Zema (Novo), dizendo que pode ter havido infiltração de petistas nas manifestações do dia 8 de janeiro, só irão dificultar o diálogo do chefe do Executivo mineiro com o governo federal. O Estado precisa negociar uma solução para a dívida bilionária com a União. “Institucionalmente, pode até ser que ele seja atendido, mas sem a menor boa vontade política”, dizem assessores do Palácio do Planalto.

Fofoca política

Em Brasília, a avaliação é que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em comparação com Romeu Zema (Novo), está com um discurso muito mais afinado com a ideologia da direita. Que vença o melhor.

Pressão contra Bolsonaro

Segundo jornalistas da crônica política, após ataques aos prédios dos Três Poderes no Distrito Federal, o cerco vai começar a se fechar para Jair Bolsonaro (PL), com o propósito de tentar trazer o ex-presidente para o olho do furacão, mediante estabelecimento de condenações e processos.

Empresários competentes

“Diante da concorrência praticada pelas multinacionais, os empresários brasileiros precisam fazer malabarismo para obter resultados positivos”. Análise de membros do Banco Central sobre o cenário econômico.

Taxando os poderosos

“Se o governo federal almeja melhoria da arrecadação, vai precisar tomar medidas mais intensas, como fazer uma reforma tributária e estabelecer impostos contra as grandes fortunas. Só para registrar, são 240 bilionários no Brasil que acumulam grande parte da riqueza nacional”. Opinião do empresário e ex-deputado federal Emerson Kapaz (PSD). Bateu pesado, não é mesmo?

Forças Armadas

Do alto da sua experiência, o filósofo Luiz Felipe Pondé pondera: “O presidente Lula (PT) tem encontrado dificuldades para conversar com as Forças Armadas. Se quiser nutrir paz em seu governo, terá que encontrar um caminho mais fácil a fim de estabelecer um diálogo permanente”, declara.

Sucessão na Granbel

Entre os assuntos nos corredores da ALMG, um deles é a sucessão na Associação dos Municípios da Grande BH (Granbel). Atualmente, a entidade é presidida pela prefeita de Vespasiano, Ilce Rocha (PSDB), que não fala nada sobre o assunto.

Homem-bomba

Embora muito cauteloso em suas atitudes depois de ter sido preso, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pode mudar de conduta a qualquer momento e revelar algo sobre os bastidores do poder. Ele tem sido tratado pela imprensa brasileira como “homem-bomba”.

União Nacional

Após a ditadura militar de 1964, que perdurou mais de duas décadas no controle do Brasil, o mineiro Tancredo Neves foi candidato à Presidência da República com o discurso de unir o país. Agora, o mesmo conselho é dado a Lula (PT). Ele vai precisar de ser um verdadeiro comandante da política para garantir a harmonia entre os brasileiros. Uma tarefa desafiadora!

Evitar o caos

Posteriormente as depredações nas sedes dos Três Poderes em Brasília, o temor é que essa onda de violência se espalhe pelo país afora. Neste sentido, as forças de segurança pública dos estados estão sendo alertadas. Agora, resta saber como cada governador vai cuidar desse complexo tema.

Repercussão internacional

Em sua viagem a Davos, na Suiça, para participar do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi questionado a respeito dos atos violentos na capital federal. Ou seja, o mundo está preocupado com a democracia brasileira.

Preços dos combustíveis

As autoridades da área econômica do governo federal estão em um beco sem saída com relação aos preços dos combustíveis. Se mantiverem a redução de impostos para conter o aumento no valor do produto, ficarão sem dinheiro no caixa. Porém, se acabarem com os subsídios, vão criar sérios problemas com a classe média.

Coitado do Fabinho

Em Brasília, amigos do deputado federal mineiro Fábio Ramalho (MDB) começaram a difundir que o parlamentar tem pretensão de se tornar ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Mas, para quem não sabe, para este posto, mesmo sendo indicado por um nome político, o candidato precisa ter um reconhecimento jurídico. Então, fica o dito pelo não dito, não é mesmo, pessoal?!