Briga de gigantes
Pelo menos, até semana passada, a deputada estadual Rosângela Reis continuava lutando para manter a sua filiação ao Partido Liberal, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro. A parlamentar começou a vida como vereadora em Ipatinga, tornou-se presidente da Câmara da cidade e quando chegou a BH como deputada mudou de ares, tanto assim, que no momento, seu dilema é saber se pode contar com o aval do presidente regional de seu partido, José Santana, que já teria avisado que não vai ceder legenda para sua candidatura à reeleição.
Cena única: por conta disso, é bom não convidarem para a mesma mesa o Zé Santana e a ilustre política do Vale do Aço. Pode sair fumaça, dizem nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Leilão na política
Uma leitora da coluna disse: “O projeto político do senador Carlos Viana (PL), no momento, funciona como uma espécie de leilão, uma hora vai para um lado, no dia seguinte tem outra proposta. E entra semana e sai semana, sem uma conclusão sobre o seu futuro nas eleições deste ano”. Cruz Credo, gente!
Saraiva se deu bem
Derrotado na última eleição para deputado federal, o ex-ministro Saraiva Felipe, agora filiado ao PSB, deixou de ser candidato ao governo de Minas semana passada, para que seu partido pudesse apoiar o nome de Alexandre Kalil (PSD). Quando se lançou candidato, o político já sabia de sua fraca possibilidade de tornar-se um nome imponente neste jogo. Mas, agora, tem a promessa de ser secretário de Estado, caso sua coligação vença a peleja deste ano. Tadinho dele, gente!
Secretário e empresário
Tido como habilidoso secretário de Governo, Igor Eto (Novo), segundo seus adversários, aproveitou alguns momentos de folga para montar um estabelecimento comercial na luxuosa região do Belvedere em BH. A conferir…
Aro x Cunha
Jornalistas da crônica política mineira foram informados sobre a existência de um vídeo do atual poderoso deputado estadual Marcelo Aro (PP), badalando seu então ídolo político, ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PTB), cassado por motivo de corrupção. Coisas da política mineira e nacional.
Opções do vice-governador
Se der tudo errado e não emplacar a recandidatura como vice-governador, Paulo Brant (PSDB) vai cuidar de assuntos privados, inclusive incrementar o seu lado cultural, dedicando-se a escrever livros e tudo mais. Isso foi ouvido, semana passada, durante almoço de um grupo de desembargadores no restaurante do Minas Tênis.
Comunicação de Zema
No escritório do candidato a reeleição, Romeu Zema (Novo), localizado no Edifício 5ª Avenida, na Savassi, já começa a movimentação, inclusive pelo fato de ele estar convidando jornalistas e marqueteiros que participaram de sua campanha passada para esta nova empreitada. A conferir…
Novo endereço
Em breve, a sede da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) vai deixar, depois de 50 anos, o seu endereço na Avenida Afonso Pena, transferindo-se para a região da Savassi. Mas o impoluto presidente da entidade, José de Anchieta, vai precisar turbinar a associação com novos projetos, visto que suas ações para atender os associados têm sido tímidas, frente às coirmãs, como Fecomércio MG, CDL/BH, dentre outras entidades.
Educação fora do mapa
Um levantamento feito por comunicadores de São Paulo constata: por enquanto, nenhum dos candidatos competitivos à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Lula (PT) e Bolsonaro (PL) apresentaram projetos específicos para priorizar a educação em seus futuros governos. Conclusão: “preferem apostar em temas que rendem voto de imediato”, dizem os jornalistas paulistanos. Cruz credo, gente!
Lucro da Petrobras
Em Brasília, terra da fofoca, comenta-se sobre todos os assuntos. Semana passada, um grupo de parlamentares, em almoço no restaurante da Câmara Federal, diziam: “Está havendo todo um malabarismo do governo para financiar o custo dos combustíveis, mas em relação ao pagamento dos vultosos dividendos dos acionistas da Petrobras, isso ninguém fala”.
Leite x Gasolina
Outra de Brasília: já tem gente apostando que muitos empresários envolvidos na cadeia produtiva e de distribuição do petróleo no Brasil podem mudar de ramo, migrando para o setor agrícola. O motivo? Um litro de leite já vale bem mais do que um litro de gasolina.
Eleições de 2022
“Quem acha que não deve concordar com o resultado das urnas, entendo que não deveria participar do pleito deste ano, pois trata-se de um processo desenvolvido e acompanhado por instituições brasileiras sérias. Assim, falar que não quer se submeter ao crivo das urnas é covardia, é desrespeito à lei e à vontade popular”. Palavras de Dimas Ramalho, conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, em entrevista à TV Cultura.
Saúde da população
Está no manual de médicos especialistas de quase todas as regiões do Brasil: o Ministério da Saúde deve se preparar, pois a tendência é que, a partir de agora, novas ondas de infecções como a COVID-19 possam ocorrer sazonalmente. Ave Maria, pessoal.
Indústria em desvantagem
Empresários de São Paulo consideram que, nos últimos anos, aconteceram investimentos pesados visando turbinar o agronegócio brasileiro, deixando o parque industrial do país em segundo plano. “Agora, está na hora de haver um equilíbrio entre as partes para o bem do brasileiro, pois o setor gera muito mais emprego do que a atividade agrícola”. Será, gente?
Defendendo a democracia
De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a aplicação da lei é o remédio para acabar com as milícias digitais e defender a democracia e a liberdade de imprensa.
Prestígio do MDB
Na opinião do jornalista e presidente da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira, no próximo ano, o MDB, por meio de seus deputados e senadores, será fundamental para o apoio ao futuro governo, quer de esquerda ou de direita, até mesmo para servir de anteparo à pressão, atualmente exercida pelos deputados do denominado “centrão”.
Dívida impagável
Até mesmo os especialistas do mercado financeiro se assustaram com os dados recentes divulgados pelo Ministério da Economia que expõe o real montante da dívida pública brasileira: R$ 5,7 trilhões. Nossa!
Brasileiros com medo
Atualmente e, de acordo com estudos feitos por diversas instituições defensoras da paz, grande parte da população já sente medo por conta da quantidade de armas nas mãos dos bandidos. Isso, pela atual legislação do país, só vai aumentar.