Esperança é o que resta ao povo brasileiro diante de tantas incertezas da vida e o fim de 2021. É como se tudo estivesse à base de lusco-fusco, ora parece haver luz no fim do túnel, mas aí surge uma nova onda de coronavírus ocasionada por suas variantes. Deste modo, ficamos à mercê da obstinação da ciência e da força divina. “A volta à normalidade deve ser adiada”, recomendam os especialistas da área médica do Brasil e do mundo.
Enquanto perdura essa dúvida mundial, os brasileiros se desdobram para patentear um novo horizonte, no qual possam extrair significado de tudo que vem ocorrendo desde 2020. Há um hiato de dezembro de 2019 a dezembro de 2021, porém, o desenvolvimento de uma população depende de emprego, aliado à renda, saúde e educação. Contudo, no momento, o que temos é o rescaldo devido à pandemia sanitária e, ela por si só, tem provado que ainda teremos que vencer muitos desafios se quisermos retornar às condições anteriores a esse período nebuloso.
A retomada da economia, a partir de seus vários setores e segmentos específicos, pode servir de pontapé para essa virada que tanto desejamos.
Abordar esse contexto tem se tornado algo recorrente, no entanto, é fundamental enumerar alguns pormenores. Por exemplo, o setor de alimentos e bebidas, reconhecidamente gerador de empregos e renda, está apostando em números alvissareiros. Tanto que uma pesquisa feita pelo IPC Maps constatou que a quantidade de estabelecimentos voltou a subir, totalizando 1,7 milhão de unidades, contra 1,8 milhão em 2019, resultando em um faturamento de R$ 716,8 bilhões até o final deste ano.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, as festas de fim de ano poderão ser importantes para o setor. “Essas comemorações, geralmente, movimentam um volume considerável de vendas, pois o brasileiro deve receber o 13º salário e fazer as típicas compras desse período”, acredita. No entanto, para que tudo isso aconteça, é necessário que os imunizantes disponíveis contra a COVID-19 produzam os efeitos esperados. Além disso, todos nós precisamos respeitar as orientações exaustivamente repetidas pelos profissionais de saúde. Somente assim, a liberdade de ir e vir voltaria aos patamares de outrora, projetando dias melhores em direção a 2022.