Na foto: Advogado Vicente Amorim e o professor e médico José Rafael Guerra
CANAL ABERTO
Ford encerra produção de carros no Brasil. A pandemia do coronavírus, que trouxe grande impacto para a economia mundial, inclusive a brasileira, foi o fator principal para a montadora de carro Ford fechar as linhas de produção brasileiras. Além disso, a montadora citou outros motivos para a saída do Brasil, tais como, a alta carga tributária e o câmbio desfavorável em relação ao real. A Ford estava há mais de 100 anos no país e já foi uma das maiores em volume de vendas. Ainda segundo a empresa, a decisão faz parte da reestruturação global e também no mercado sul-americano. Isso é mais uma péssima notícia, tanto pelos empregos que se perdem, quanto por todo o impacto na cadeia produtiva do setor automobilístico. O presidente Jair Bolsonaro deve uma explicação ao povo brasileiro já que a economia está patinando desde o início do seu governo e grandes potências empresariais encerraram as suas atividades no país, tais como a Mercedes, Sony, Nikon e, agora, a Ford.
Crime de trânsito cometido por jogador de futebol. No final de dezembro, o jogador de futebol Marcinho, ex-Botafogo, atropelou um casal no Rio de Janeiro e fugiu sem prestar socorro. O homem morreu na hora e a mulher morreu no início de janeiro. Ele alegou que não ingeriu bebida alcoólica, estava a 60 km por hora e o casal chegou à frente dele de forma repentina. No entanto, uma testemunha disse que Marcinho vinha costurando em alta velocidade e que o casal já estava chegando com segurança à calçada. Se estava sóbrio e em baixa velocidade por que não parou para socorrer as vítimas? Pelo estado em que o carro ficou, ele assumiu o risco de matar. O delegado deveria ter pedido a prisão preventiva do atleta após o seu depoimento, devido a uma série de agravantes. Atualmente nas ocorrências de trânsito com morte, enquadra-se em homicídio doloso. Mas, até o fechamento da coluna, o delegado tinha indiciado o jogador por homicídio culposo. Muitas vezes, nesse tipo de crime, a justiça tem como padrão inocentar pessoas de alto poder aquisitivo. Esperamos que isso não aconteça novamente.
Péssima qualidade na programação da TV brasileira. A televisão aberta brasileira foi, durante anos, referência dentro e fora do nosso país. Nas décadas de 80 e 90, era é um veículo de aprendizagem, já que trazia muita informação aos telespectadores. Hoje, o que temos são os reality shows e os excessos de cenas de violência, de apelo sexual e brincadeiras que expõem os participantes ao ridículo. Nos finais de semana, principalmente aos domingos, com exceção dos programas “Fantástico” e “Domingo Espetacular”, é uma tarefa difícil achar um programa com boa qualidade e conteúdo. O que salva um pouco na parte da tarde é o futebol, devido à grande audiência que esse esporte traz para a televisão. Claro que não é todo mundo que gosta de futebol e essas pessoas também acaba ficando sem opção. A qualidade dos programas de nossa televisão só mudará à medida que a população brasileira exigir uma programação com caráter educativo, além de diversão. A TV brasileira precisa encontrar novas formas de nos agradar e nos prender em casa aos fins de semana, porque, atualmente, nada de interessante é exibido.
VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19
O Ministério da Saúde teve um encontro com a Frente Nacional dos Prefeitos e informou que a vacinação vai começar, provavelmente, no próximo dia 20 de janeiro pelas capitais do país, uma vez que aguardar a chegada do imunizante em todos os municípios do Brasil poderia atrasar muito o cronograma. Tudo vai depender da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial e temporário das duas vacinas que foram solicitadas: o Instituto Butantan, a vacina produzida pelo laboratório Sinovac; e a Fiocruz, a vacina produzida pelo laboratório da Astrazeneca. Mas a população tem que continuar tomando todos os cuidados para evitar a contaminação porque a simples aprovação não permitirá que a vacina chegue ao posto e a imunização em massa seja feita rapidamente. A previsão é de que em janeiro serão vacinadas cerca de 5 milhões de pessoas, e a prioridade serão os profissionais da área da saúde e os idosos.
ESTACIONAMENTO CARO DENTRO DE HOSPITAL
Parar o carro nos estacionamentos dos principais hospitais de Belo Horizonte está custando até o triplo do preço cobrado pelos shoppings ou demais estacionamentos. Um exemplo disso é o Hospital Madre Teresa, na Avenida Raja Gabaglia, no Gutierrez, que está cobrando R$ 16 a hora, sendo, com certeza, um dos valores mais altos na capital. É uma verdadeira mina de se ganhar dinheiro. Isso é um crime contra a ordem econômica. Cadê os órgãos de defesa do consumidor para fiscalizar e autuar abusos no serviço prestado por esses estabelecimentos que, geralmente, são terceirizados? Espero que a administração do hospital, pela sua seriedade e compromisso, reveja as taxas cobradas. Não podemos deixar de ressaltar que o Madre Teresa é de excelente qualidade e está entre os três melhores de Belo Horizonte. Mas, em momentos de angústia, deveria haver preços mais justos para clientes.
HOMENAGEM AO PADRE FERNANDO LOPES GOMES
A coluna presta uma homenagem ao padre Fernando Lopes Gomes, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Praça da Assembleia, pela passagem do seu aniversário no dia 12 de janeiro. Muito querido em Belo Horizonte, ele faz um trabalho importante como evangelizado e missionário em diversos programas sociais e pastorais, além de uma atenção especial para as pessoas mais carentes. A paróquia é abençoada pela sua presença e pelos seus conselhos que sempre nos direcionam para o caminho certo. Nascido em Jequeri (MG), padre Fernando mora há 28 anos em Belo Horizonte, onde graduou-se em Filosofia e Teologia pela PUC. Foi ordenado diácono em 1996, na capital, e ordenado padre na paróquia de Sant’Ana, em sua cidade natal, pelo cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, no ano de 1997. Era pároco da paróquia de Santo Inácio de Loyola e, agora, está na paróquia Nossa Senhora de Fátima.
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