Na foto: O advogado Vicente Amorim e Valdez Maranhão, que embarcaram no dia 22 para São Luís, onde vão passar as festas de fim de ano ao lado de amigos e familiares.
REVITALIZAÇÃO DO AEROPORTO DA PAMPULHA
O governo de Minas pretende que Belo Horizonte se torne uma referência nacional e internacional. A concessão do Aeroporto da Pampulha e do Mineirinho em 2021 vai trazer uma mudança na região, colocando a capital mineira como rota de eventos e de turismo de negócios e entretenimento. Essa permissão vai permitir um desenvolvimento imobiliário forte na região da Pampulha, fomentando o mercado de negócios. Atualmente, o aeroporto é administrado pela Infraero, mas passará a ser de responsabilidade do estado no final do ano. Finalmente, uma boa notícia que vai reaquecer a economia e toda a cadeia do turismo na cidade.
BRASILEIROS ECONOMIZAM NA PANDEMIA
A pandemia fez com que os brasileiros mudassem os hábitos econômicos e de consumo. Segundo um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um terço da população conseguiu guardar mais dinheiro ou gastar menos depois do início da crise sanitária. O principal motivo para isso está ligado aos riscos e as incertezas do que vai acontecer num futuro próximo. Ninguém sabe quando as coisas voltarão ao normal e todas as pessoas tem medo de perder renda ou o emprego. O levantamento também mostrou que neste cenário de crise e incerteza boa parte da população pretende diminuir o consumo de bens e serviços no próximo ano. Outro dado que chamou a atenção é que mais da metade dos brasileiros aumentou o consumo de produtos de limpeza e de higiene pessoal, sobretudo para evitar o contágio da COVID-19.
OS PERIGOS DOS ÔNIBUS CLANDESTINOS
No início de dezembro, um ônibus clandestino que partiu da cidade de Mata Grande, em Alagoas, caiu de uma ponte na BR-381, perto da cidade de João Monlevade, e matou 19 pessoas. O acidente poderia ter sido evitado já que o ônibus não tinha permissão para circular porque além de irregular possuía 14 multas de diferentes órgãos e três infrações aplicadas pela Agência de Transportes Terrestres (ANTT). É preciso fiscalizações mais rigorosas para impedir a circulação desses transportes clandestinos, que sempre têm problemas na parte elétrica e mecânica e fazer campanhas de alerta para as pessoas não viajarem nesses veículos clandestinos, pois não há nenhuma garantia de manutenção ou segurança.
Canal Aberto
Redução da maioridade penal. Um tema muito polêmico volta à pauta na política de segurança pública. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2019, que prevê a redução da maioridade penal. A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) é favorável pela aprovação da proposta e a justificativa é que o sistema de reeducação de jovens fracassou no país. O texto da PEC reduz a maioridade penal de 18 para 14 anos em caso de tráfico de drogas e crimes hediondos, e 16 anos para os demais crimes. A última pesquisa Datafolha sobre a maioridade penal, em 2019, mostra que 84% dos brasileiros adultos são a favor da redução para 16 anos. É preciso punições mais rigorosas para os menores infratores que com certeza têm capacidade de distinguir o que é certo e que é errado, tanto que cometem crimes violentos sem pensar nas consequências. A população não aguenta mais tanta impunidade.
Pandemia equilibra restrições e liberação de atividades. Enquanto não é liberada a vacina contra a COVID-19, o clima de festas de final de ano chegou ao Brasil com apreensão e incertezas sobre o avanço da pandemia. O tom vermelho das celebrações de Natal alerta para um fim de ano diferente.Na semana que antecede as festas, boa parte dos estados e capitais mantém as ações restritivas e, em alguns casos, sinalizam que podem endurecer as medidas de isolamento, já que o país vive a maior expansão de casos desde agosto e supera os principais países afetados pela crise sanitária. Apesar da vacinação estar acontecendo em outros países, aqui ainda vai demorar alguns meses. Por isso, temos que continuar com os mesmos cuidados, ao invés de achar que o problema acabou.
Destinação do lixo ainda é problema no Brasil. A falta de locais adequados para jogar o lixo ainda é um grande problema na maioria das cidades brasileiras. Anualmente, são gerados cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos. Minas Gerais é o terceiro estado do país em números de lixões: são 246, ficando atrás de Bahia e Maranhão. O poder público tem que investir urgente em medidas para acabar com os lixões, pois os resíduos são jogados em aterros a céu aberto sem nenhum controle ambiental ou tratamento. O Brasil precisa ficar atento às novidades tecnológicas para reciclagem e tratamento de resíduos. Mas a população tem que fazer a sua parte com o descarte correto. Existem locais para entrega de pilhas, baterias, vidros, plásticos e demais materiais, ao invés de jogar tudo isso em lixeiras comuns. Vamos tratar o lixo de maneira inteligente e respeitando o meio ambiente