A chapa de Kalil
No princípio deste ano, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) já projetava a possibilidade de garantir a reeleição ainda no primeiro turno. Diante deste cenário é que seu ex-secretário da Fazenda, Fuad Noman, começou a ser lembrado para compor a chapa como vice-prefeito. Mas, com a incerteza política ocasionada pela pandemia, a lista só vem aumentando. Agora, surgem os nomes da presidente da Câmara, Nely Aquino (Podemos), do líder do governo na Câmara Municipal, Léo Burguês (PSL) e mais recentemente, também o ex-presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB).
Ministro ausente
Eleito deputado federal no último pleito com mais de 200 mil votos, sendo grande parte desse número em Belo Horizonte, o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, está efetivamente ausente da cena política mineira. Até mesmo na sucessão de BH, onde já foi candidato a prefeito no passado, ele anda sem lastro junto as lideranças para influenciar efetivamente no pleito.
Política em Contagem
Após perceber que não tinha popularidade para enfrentar uma nova disputa, o atual prefeito de Contagem, Alex de Freitas, resolveu jogar a tolha e desistiu de buscar a reeleição. Agora, só se fala em duas lideranças no município: Marília Campos e Ademir Lucas, ambos ex-dirigentes locais.
Sucessão na Assembleia
Alguns deputados amigos do governador Romeu Zema (Novo) tentam mencionar o complicado assunto da sucessão na Assembleia Legislativa. Um dos interlocutores do chefe do Executivo teria respondido: “o presidente Agostinho Patrus (PV) é uma liderança muito forte e tem condições de continuar no posto, caso queira disputar a reeleição. “Por favor, não gostaria de abordar este tema”, teria insinuado o governador.
Pimentel e o PT
Petistas em Minas e Brasília comemoram a recente decisão da justiça de excluir o nome do ex-governador Fernando Pimentel (PT) de mais um processo. Ou seja, pouco a pouco o político está se desvencilhando de denúncias que até então circulavam contra ele. Mas, segundo amigos, Pimentel não pretende se envolver com as disputas municipais deste ano.
Pandemia X Bar do Bolão
Com quase seis décadas de tradição, o Bar do Bolão pode não resistir à pandemia da COVID-19 e fechar as portas. “Existe essa possibilidade porque não temos um caixa saudável para nos mantermos aberto. A situação é crítica e muito triste”, diz o empresário Luiz Cláudio Rocha.
Fuga de capital
Ao analisar o quadro nacional, o economista Ricardo Sennes declarou: “Até agora, a fuga dos investimentos externos no Brasil já passa dos R$ 31 bilhões, um volume enorme devido à incerteza causada pela crise sanitária”.
Sucessão em BH
Político com raízes na cidade de Juiz de Fora, o deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) insiste em ser candidato a prefeito de Belo Horizonte. Segundo os matemáticos da política mineira, terá uma votação sofrível. A conferir.
Crise no setor aéreo
Segundo comentários e informações que chegaram à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a crise no setor aéreo mineiro e brasileiro é a maior de todos os tempos. Cruz credo, gente!
Reforma tributária
A reforma tributária enviada pelo governo ao Congresso Nacional, para ser aprovada como almeja o Palácio do Planalto, carece de ter apoio de um número maior de deputados e senadores. O presidente Jair Bolsonaro vai ter que se entender melhor com os parlamentares do Centrão, caso queira um resultado positivo neste sentido. Avaliação do jornalista paulistano Carlos Alberto Sadenberg.
Fim da Lava Jato
Analisando as recentes decisões sobre a Operação Lava Jato, o filósofo Luiz Felipe Pondé emitiu sua sentença: “ela está com os dias contados. Afinal, o seu término interessa a pessoas muito poderosas, especialmente, a 90% dos atuais partidos políticos. É tudo uma questão de tempo para ser decretado o seu fim”, avalia.
Raposa no galinheiro
“O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é uma espécie de raposa tomando conta do galinheiro”. Ironias do vereador petista Marcos da Luz, ex-presidente da Câmara de Fabriciano, no Vale do Aço.
Contaminação em massa
Participando de um debate na TV Cultura, o médico e diretor do Instituto do Coração (Incor) Carlos Carvalho disse: “o retorno presencial das aulas é algo que carece de ser melhor avaliado. Afinal, em torno de cada aluno tem um professor, um pai, uma mãe, uma avó, ou seja, são muitas as pessoas que estariam em circulação. E diante deste cenário, pode haver uma contaminação em massa”, comentou.