Política em BH
A pandemia está deixando o mundo político de cabeça para baixo. Na capital mineira, grande parte dos partidos tradicionais estão com dificuldade de encontrar nomes competitivos para enfrentar o popular prefeito Alexandre Kalil (PSD), embalado em seu projeto de buscar a reeleição. O PT, com a indicação de Nilmário Miranda, nada mais é que o café requentado. O PSDB diz que vai lançar um candidato, porém, não sabe exatamente quem. Aos Democratas não resta alternativa senão nome de outro partido e o ex-famoso MDB, de tantos votos e glória está encontrando obstáculo até mesmo para compor a chapa de vereadores.
Secretários desconhecidos
Semana passada foi feio um desafio para jornalistas mais jovens que estão começando agora na crônica política: citar os nomes dos atuais secretários de estado. Apenas os nomes de Mateus Simões e Otto Levy, além do secretário de Saúde, Carlos Eduardo, óbvio, foram lembrados. Pelo visto, o governo Zema não tem comunicação e seu grupo fica somente conectado à internet.
Sucessão em Vespasiano
Ao longo de um ano esta coluna antecipou que o ex-prefeito Carlos Murta iria disputar mais uma vez a prefeitura de Vespasiano. O assunto nunca foi levado a sério pela atual chefe do Executivo, Ilce Rocha (PSDB). Agora, com certeza padrinho e afilhada estarão em lados opostos. Afinal, Murta está pisando no acelerador rumo à sucessão local.
A favor das lideranças
O deputado estadual Cássio Soares (PSD) foi um dos que sugeriu uma discussão mais ampla do projeto propondo as alterações nas contribuições da Previdência de Minas. “Isso vai mudar a vida de muita gente ao longo dos anos. Então, seria importante abrir espaço para os debates com as lideranças dos servidores”, vaticinou o parlamentar.
Podridão ética
“Os ricos que receberam o dinheiro do plano emergencial do governo federal são podres eticamente”. Frase do escritor e filósofo Mário Sérgio Cortella.
Demissão do ministro
Para o historiador Jaime Pinsky, não é o caso de prevê se o ministro do Meio Ambiente Ricardo Sales será demitido. E sim, quando este ato palaciano ocorrerá. Ele garante que o desgaste daquela autoridade perante o comando maior é enorme.
Calmaria na Cemig
O governo do estado está tratando do assunto relacionado à venda da Cemig com cautela. Por conta disto, a calmaria neste segmento é geral. Resta saber até quando!
Bilhões para a educação
A jornalista especializada em economia, Juliana Rosa, recentemente disse que o desafio do novo ministro da Educação, Milton Oliveira, talvez seja o maior entre todos os seus colegas de Esplanada dos Ministérios. “A pasta terá de alocar recursos extras da ordem de R$ 26 bilhões para abastecer os cofres do MEC e fazer funcionar todos os seus programas previstos”.
Centrão X Ideológicos
Em Brasília, conta-se: o crescimento do grupo dos deputados compostos por parlamentares do denominado “Centrão” vai crescendo a cada dia. Neste sentido, os chamados auxiliares “Ideológicos” do governo federal começam a encolher.
De olho no STF
Correm solto os comentários indicando que o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, ao tomar a decisão de autorizar Fabrico Queiroz cumprir prisão domiciliar, o fez de olho no apoio do presidente Jair Bolsonaro para uma futura vaga no STF. A conferir.
INSS complicado
Para a jornalista da GloboNews, Cristiana Lôbo, os funcionários do INSS estão encontrando uma boa desculpa para não atender aos milhões de brasileiros que necessitam de resolver os seus problemas no Instituto. “Tudo é culpa da COVID-19. Mas o pessoal de lá sempre foi complicado e o atendimento péssimo, isso não é de agora”, sentencia a comunicadora.
Reeleição presidencial
Para João Santana, ex-ministro do governo Collor de Mello, o presidente Jair Bolsonaro atua igual aos demais colegas. “Ao chegar no poder, começa a pensar na reeleição e não desce do palanque eleitoral momento algum. Só que o método de Bolsonaro é diferente, pois ele incita a militância como forma de se manter politicamente ativo”, diz.
Recorde na saúde
Levantamento feito pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, constatam que o país é o único do mundo a mudar dois ministros da Saúde em pleno pico da crise sanitária. E mesmo assim, a pasta continua sendo alvo de criticas de todos os lados: dos políticos e também dos cientistas, por não ter uma direção única visando contribuir para o atendimento aos infectados.
Pressão pela Amazônia
Depois da pressão internacional, agora chegou vez de empresários brasileiros, especialmente os mais influentes, jogarem pesado contra o desmatamento da Amazônia. Em verdade, grande parte dos reclamantes estão prevendo dificuldade para continuarem exportando os seus produtos, caso o Brasil não venha adotar uma política coerente para o setor do meio ambiente. A cobra vai fumar, dizem jornalistas de Brasília.
Água potável e STF
Ao ser indagado pela imprensa a sua opinião em relação as demandas judiciais junto ao Supremo Tribunal Federal para garantir água potável e saneamento básico em regiões mais humildes do país, o economista e professor da Fundação Getulio Vargas, Gesner Oliveira, disparou: “É o cúmulo do absurdo. Estamos realmente na era do que podemos chamar de fim do mundo. Isso é impossível, pois se trata de uma política do Executivo, incluindo estados e municípios. A justiça nada tem a ver com essa demanda”, comentou.
Normalidade?
Quem espera um mínimo de normalidade no dia a dia para os próximos meses, pode deixar essa esperança para o início do ano que vem. Por mais que os acontecimentos sejam positivos a favor da população, a COVID-19 deixará marcas complexas na vida de cada um. Opinião do médico cardiologista Dante Senra, durante debate na TV Cultura. Cruz credo, doutor!