Home > Colunas > Quem sabe, sabe

Quem sabe, sabe

Na foto, O jornalista Chico Maia, com o fotógrafo Valdez Maranhão.

 

SUPERMERCADOS AUMENTAM PREÇOS DOS PRODUTOS

Desde quando foi determinado o período de isolamento social dos brasileiros, devido à COVID-19, houve uma corrida desenfreada de pessoas aos supermercados para estocar alimentos em casa. A consequência foi a alta da demanda, a falta de produtos e, principalmente, reajustes absurdos nos preços dos produtos básicos. As frutas, verduras e legumes, dispararam em Belo Horizonte nos últimos dias. Um levantamento do site Mercado Mineiro, feito em vários sacolões da cidade, apontou um aumento de até 77% nos valores. A variação de preços nos supermercados também impressiona. As diferenças chegam a 543%, como aconteceu no quilo de quiabo que pode custar de R$ 1,99 até R$ 12,80. Esses preços altos não se justificam, mas o mercado sempre aproveita um m momento como esse. Cabe aos órgãos fiscalizadores coibir essas práticas abusivas e os consumidores comprarem somente o necessário e não estocar. 

PRODUTORES DE CACHAÇA IRÃO DOAR ÁLCOOL AO SUS

A disseminação do coronavírus pelo mundo é preocupante e todos devem se esforçar e contribuir para enfrentar esse momento difícil. Um belo exemplo vem do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), que anunciou a doação de mais de 70 mil litros de álcool etílico hidratado a 70% para ajudar no combate à COVID-19. O Sistema Único de Saúde (SUS) e outros órgãos públicos receberão o produto e poderão doar para as populações mais vulneráveis ao vírus. Produtores de cachaça associados e demais empresas do setor informaram que a doação será feita nos próximos dias. Neste primeiro momento, elas serão direcionadas para as cidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Sul, Paraná e Paraíba. É importante frisar que a produção desse álcool precisa seguir rigorosamente as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as vigilâncias regionais.

 

SEDENTARISMO NO BRASIL

Mesmo com a alta incidência solar e grande parte da população estar próxima da região costeira, o Brasil é líder mundial em sedentarismo. S egundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 47% da população não pratica atividades físicas suficientes para se manter saudáveis. Por isso a obesidade avança a índices alarmantes no país. Acredita-se que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física de forma suficiente em todo o planeta. Trabalho, estudo e falta de tempo estão entre os principais motivos do sedentarismo. Mas é preciso saber que a alimentação e a atividade física são os pilares para se ter uma vida com mais qualidade e saúde. 

 

CANAL ABERTO

 

Mercado de eventos estima perda de R$ 80 bilhões até maio. O mercado de feiras e eventos foi atingido pela epidemia do novo coronavírus. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), a estimativa da entidade é de um impacto de R$ 80 bilhões na economia, considerando eventos cancelados em abril e maio deste ano. E o cenário poderá ser pior se consideradas as expectativas para o ano. Muitas empresas estão sem dinheiro porque estavam com os eventos prontos e eles não aconteceram. As empresas lutam para garantir um calendário para o segundo semestre e renegociam com os clientes, seguindo os acordos pré-estabelecidos. Informações: ABEOC

Diabetes afeta mais de 13 milhões de pessoas no país. Nos últimos 10 anos o número de brasileiros com diabetes tipo 2 cresceu 61% no Brasil. Estima-se, atualmente, que 9% da população tenha essa doença crônica em que o corpo não produz insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, ou não consegue absorver adequadamente a que produz. O tipo 1 da patologia, conhecido como diabetes autoimune, geralmente aparece durante a infância ou adolescência, tendo menor incidência nos pacientes e necessidade do uso diário de insulina para controle da glicemia. É preciso fazer mais campanhas educacionais sobre a doença, orientando que as pessoas tenham bons hábitos alimentares e façam exames periódicos para que o diagnóstico não seja tardio e resulte em casos mais sérios.