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Vigílias

Política em Montes Claros
Delegado e coordenador da Polícia Federal (PF) no Norte de Minas, Marcelo de Freitas ocupou vários cargos importantes no órgão. Natural da região, ele é advogado e, agora, deputado federal. Esse é o perfil do parlamentar mineiro do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro que, assumiu semana passada, o importante cargo de relator da Comissão de Justiça da Câmara Federal.
Cena um. Freitas é um dos nomes que, se a eleição fosse agora, teria condições de desbancar o favoritismo do atual prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS). Vai ser um duelo de gigantes com certeza.

Maternidade enferma
É de dar dor o estado em que se encontra a tradicional maternidade Odete Valadares, na zona Oeste de Belo Horizonte, que fica ao lado do luxuoso Hospital Mater Dei, na Avenida do Contorno. Para se ter uma ideia, o muro está cedendo no quarteirão da Rua Gonçalves Dias, o que forçou a interdição do espaço. No geral, o aspecto é de completo abandono. Uma pena.

MDB encurralado
É complexa a situação do MDB mineiro. Nas últimas eleições, a sigla diminuiu de tamanho, inclusive o seu presidente, o veterano deputado Saraiva Felipe perdeu a eleição. Agora, dos 12 parlamentares estaduais do passado, tem apenas 8 e há uma perplexidade no ar em relação ao rumo a ser seguido. Afinal não sabe se vai ser governo, se fica no muro ou parte para oposição. Na avaliação dos veteranos da legenda, se os emedebistas se aliarem ao governo Zema (Novo), estão fadados a morrerem afogados.

PSDB se enrosca
Outra grande sigla com problemas é o ex-tradicional e poderoso PSDB. Os seus filiados participam do governo estadual, como Custódio Mattos, que é secretário de Governo, e Luiz Humberto, o líder de Zema (Novo) na Assembleia Legislativa. Mesmo assim, o futuro dos tucanos mineiros é incerto. O seu antigo cacique, Aécio Neves, sequer pode aparecer aos eventos públicos de BH para orientar seus antigos correligionários, já o senador Anastasia, invariavelmente, vem de Brasília, se enfurna no seu apartamento no Lourdes, na capital mineira, e se distancia de todos.

Crise financeira
“Sem acordo com o governo federal, a crise financeira do estado tende a agravar ainda mais, pois, no curto prazo, não vejo outra saída”, vaticinou o deputado Guilherme da Cunha. Filiado ao partido Novo, o mesmo do governador Romeu Zema, Cunha é o vice-líder do governo na Casa.

100 dias, sem nada
Na avaliação da jornalista Cristiana Lôbo, não há o que comemorar no governo de Jair Bolsonaro (PSL). “Foram 100 dias de muitas falações e sem algo prático”, disse a comunicadora.

Militares sem preparo
Comentarista da TV Cultura, Fernando Botelho, ao ser indagado, comentou que, em sua opinião, os 80 tiros disparados indevidamente pelos soldados do Exército em um carro com vítimas fatais, no Rio de Janeiro, vem comprovar que a presença das Forças Armadas nas ruas não faz o menor sentido.

Soldado do presidente
Sobre o projeto da Reforma da Previdência, em debate no Congresso Nacional, o presidente Bolsonaro (PSL) resolveu escalar o seu melhor soldado para o combate, especialmente na Câmara Federal, o ministro da Economia, Paulo Guedes. “De pavio curto, Guedes pode fazer e acontecer. Contudo, é melhor esperar o resultado de sua árdua missão, pois o resultado é imprevisível”, comenta a professora de Direito Internacional da USP Maristela Basso.

Custo do parlamentar
Seria bom os órgãos de investigações fazerem uma avaliação da informação do jornalista Ethevaldo Siqueira. Segundo o comunicador, especialista em tecnologia, cada parlamentar no Brasil tem o custo de manutenção equivalente a 50 políticos na Suécia.

Salej sumiu
Aqui em Minas, no ano passado, o ex-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) Stefan Salej era figurinha fácil, concedendo entrevista à imprensa, escrevendo artigos e, sobretudo, participando diretamente dos temas relacionados à eleição da entidade. Só que, apesar de ter influenciado o pleito da atual diretoria como torcedor e organizador, ele anda sumido dos meandros empresariais mineiros.

Governo sem união
“Falta união à equipe do governo federal e isso tem dificultado a atuação do presidente da República no Congresso Nacional. Se não houver uma alteração de rota, a aprovação de matérias polêmicas ficará cada vez mais difícil de acontecer”, analisa a jornalista Natuza Nery.

Ministro massacrado
“Por ser polêmico, o ministro Paulo Guedes já desagrada de imediato e sua presença na Comissão de Justiça foi um verdadeiro massacre. O governo federal tem que proteger melhor o seu pupilo”, sentencia o jornalista Gerson Camarotti.

Faculdades sem compromisso
De maneira sisuda, o historiador Jaime Pinsky, debatendo sobre diversos temas nacionais em um programa de TV, atacou: “Existem muitas faculdades no Brasil que funcionam com o objetivo puramente comercial, sem se preocupar com o resultado principal que é educar as pessoas. O ensino não pode ser um balcão, deve ser uma escola da vida”.

Presidente inconsistente
Sempre crítico quando o assunto é o presidente da República, o cientista político Ricardo Sennes acredita que Jair Bolsonaro (PSL) deveria ser mais moderado, pois tem cometido muitas gafes, inclusive, em suas viagens internacionais. Embora tenha feito a crítica, o cientista não enumerou quais foram.

Política mineira
Continua na Assembleia Legislativa o rosário de reclamações contra as atitudes de auxiliares do governador Romeu Zema (Novo), que continuam nos municípios sem avisar aos deputados majoritários. Isso tem criado um ambiente hostil que, por enquanto, tem se colocado panos quentes no assunto. Para os experientes na política ou se resolve a demanda ou a situação ficará cada vez mais ácida.

Comunicação do governo
Os meios de comunicação estão comemorando a ida de Roberto Bastianetto para a Secretaria de Comunicação Social do governo mineiro.

Danilo nos bastidores
Consta dos bastidores que o ex-secretário de governo Danilo de Castro tem sido um enorme colaborador na intermediação do relacionamento entre o governo e os deputados na Assembleia Legislativa, um trabalho voluntário e em parceria com o líder do governo na Casa, Luiz Humberto. Mas, segundo consta, a tarefa não tem sido nada fácil. O governo caminha em uma direção e os deputados em outra.

Eleição em BH
Já existem movimentações fortes para as eleições em BH no ano que vem. O senador do Democratas, Rodrigo Pacheco, já funciona como um coordenador da pré-campanha do deputado João Vítor Xavier (PSDB) para ocupar o posto do prefeito Alexandre Kalil (PHS).

PBH 2
Semana passada, ao fazer comentários na Rádio Itatiaia, o famoso jornalista Eduardo Costa atalhou: “Se o prefeito Kalil (PHS), que estava em Brasília buscando recursos para a construção do metrô até o Barreiro, alcançar seu objetivo, com certeza será um vitorioso e isso possibilitará sua reeleição sem maiores esforços”.

Kalil no PSD?
Nos meandros políticos é tido como certa a ida do prefeito de BH Alexandre Kalil (PHS) para o PSD, cuja sigla em Minas é presidida pelo deputado federal Diego Andrade. A conferir…