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Vigílias

Prestígio do Pacheco
A imprensa mineira continua insinuando sobre a possibilidade do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) desistir de ser candidato ao Governo de Minas, fazendo um acordo com o senador Antonio Anastasia (PSDB), seu amigo. No entanto, pessoas influentes consideram exatamente o contrário: o parlamentar é um nome novo com possibilidade de convencer e se tornar uma opção para o eleitorado jovem em uma disputa truncada e com possíveis ataques, especialmente entre petistas e tucanos.

Reação de Brasília
Depois de manter contato com mais de duas dezenas de fontes, a jornalista Cristiana Lôbo antecipa: “O Congresso Nacional vai reagir pesado nos próximos dias em relação ao problema relativo ao foro privilegiado. Talvez a matéria, neste sentido, seja a única com chances de ser aprovada na Casa Legislativa o período eleitoral”, prevê a comunicadora.

Judiciário deve reagir
Para o apresentador e jornalista Marcelo Tas, a reação contrária ao fim do foro privilegiado para toda a classe virá do Judiciário brasileiro. Ele apresentou sua opinião ao participar de um debate na TV Cultura, em São Paulo.

O nome das mudanças?
Pré-candidato ao Governo de Minas, o empresário Romeu Zema (Novo) está batendo pesado no atual modelo de se fazer política no Estado e no Brasil. Para ele, o momento é oportuno no sentido de eleger pessoas mais comprometidas com a verdade, pois com os políticos atuais, não acontecerão as mudanças tão sonhadas pela população.

Sem fundo partidário
Já o pré-candidato ao Senado, também do Partido Novo, o engenheiro Rodrigo Paiva disse com todas letras que seu partido não irá se utilizar do Fundo Partidário para ajudar financeiramente na campanha de qualquer candidato.

Políticos em pânico
O fim do foro privilegiado para os parlamentares tem sido o assunto do momento em Brasília. Para a jornalista Natuza Nery, se o Congresso não conseguir reverter o quadro poderá fazer pirraça e, então, autorizar a liberação do foro para cerca de 50 mil beneficiados.

Eleições em demasia
Mesmo sabendo que dificilmente sua opinião mudaria o atual quadro nacional, o deputado estadual Alencar Silveira (PDT) disse à TV Assembleia que, no futuro, terá de diminuir a quantidade de eleições. “Esse negócio de pleito a cada 2 anos engessa o Brasil. Isso é um absurdo”, sentencia o parlamentar mineiro.

Desemprego continua
“Há sinais de uma lenta recuperação da economia brasileira, porém a onda de desemprego vai continuar pelos próximos 3 anos, uma vez que a reversão de tendência é lenta, lamentavelmente”, disse o cientista político Edvaldo Fernandes.
Cena única. Bem, nesse caso, temos um entendido de política dando “pitaco” na economia. Será que isso dar certo?

Tempo quente
Conforme previsto, o debate sobre eleições majoritárias neste pleito de 2018 terminou por trazer o tema para os bastidores da Assembleia Legislativa, que viveu uma semana muita agitada.

Causa indefensável
Do alto de sua experiência como professor e palestrante internacional, o filósofo paulistano, Mário Sérgio Cortella comentou: “Qual advogado teria condições de defender o operador do PSDB de São Paulo, Paulo Preto, diante da confirmação de que ele tem, em contas bancárias na Suíça, cerca de US$ 30 milhões. Irão dizer que se trata de um cidadão inocente?” indaga o mestre. Ave Maria, gente!

Refugiados aqui mesmo
“Os moradores de rua são uma espécie de refugiados em sua própria pátria”. Comentário de Arlene Clemesha, professora de História Árabe da USP.

Pressão contra americanos
Outro paulistano, o filósofo Luiz Felipe Pondé, comentou relativamente à decisão do governo americano em taxar a exportação de aços e alumínio do Brasil. Segundo ele, o caminho é aumentar o intercâmbio comercial com a China, Índia e Rússia. “Temos de dar o troco nestes americanos que se consideram os donos da verdade o tempo todo, aliás, eles querem mesmo é nos humilhar. Vamos dar um chega pra lá nesses gringos”, ironizou.

Emendas parlamentares
“As emendas parlamentares, aquelas que o governo atende pedidos dos deputados para encaminhar recursos para os municípios, podem servir de anteparo para todas as conversas e bom relacionamento entre os governadores e seus aliados na Assembleia Legislativa. Mas, quando não tem dinheiro para atender a este segmento, pode se transformar em um pesadelo para os governadores”. Observação do experiente jornalista Carlos Lindenberg.

Kalil e a imprensa
Alexandre Kalil (PHS) é considerado o queridinho da imprensa diária de Belo Horizonte. Mas, nos últimos dias, os jornalistas bateram pesado no prefeito fazendo alusão a um possível uso da Belotur, empresa de Turismo de PBH, para ajudar a lubrificar a convivência dele com os vereadores da base aliada na Câmara Municipal. Esse assunto ainda vai dar xabu, ora se vai.

Polícia X Mídia
“As ações policiais de espetacularização, protagonizadas pela polícia, tem efeito imediato perante a população. Mas, como o fato vem se repetindo nos últimos 4 anos, agora está acontecendo algo estranho: de certa forma, a própria polícia se tornou “refém” da vontade e da força da mídia”. Quem tem essa opinião é o professor da Unicamp Roberto Romano. Exagerado, não, gente?

Vez de Bolsonaro
Mesmo sendo especializado em advocacia criminalística, Roberto Delmanto Junior não deixa de opinar em temas políticos. Por exemplo, ao fazer um comentário no debate do Jornal da Cultura, semana passada: “Nas eleições, resta saber quem será o nome escolhido pelo povo para ir ao segundo turno das eleições, com o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC).”

Frase de efeito
Nos corredores do Congresso Nacional em Brasília foi lida a seguinte frase, mas não se sabe de quem é autoria: “O acesso à tecnologia diminui a desigualdade social, porém o capitalismo e o trabalho continuam de corda esticada, demonstrando uma incompreensível visão de nossa sociedade”.

Balcão de negócios
O ritmo é frenético no ambiente dos partidos políticos. A eles, caberá dividir cerca de R$ 1 bilhão, provenientes do Fundo Partidário, para os seus respectivos candidatos neste pleito de 2018. “Na realidade, esse valor tem levado alguns políticos ao extremo das negociações, pois é muito dinheiro e esse fundo faz com que a política brasileira se transforme em um explícito balcão de negócios”, ironiza o jornalista Gerson Camarotti.

Parece que o jogo virou
Quando era o então poderoso diretor de comunicação social da Fiat, o jornalista Marco Antonio Lages se tornou um cidadão praticamente inacessível. Agora, fora do esquema da montadora, ele faz parte da estrutura de marketing do Cruzeiro e anda batendo às portas das grandes empresas para solicitar patrocínios para o clube. Quem te viu, quem te vê.

Mares Guia X Aécio
Quando o Aécio Neves assumiu o controle do PSDB em Minas, como governador, ele encurralou o partido. “Me afastei da cena política, pois considerei que ele se tornou um verdadeiro tirano da nossa política”. Palavras nada agradáveis do pré-candidato ao Governo do Estado pelo partido da Rede de Sustentabilidade, João Batista Mares Guia. Bem cáustico, por sinal.