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PSD mineiro aposta em crescimento a partir das eleições municipais

Rodrigo Pacheco marca presença neste pleito / Foto: Marcos Oliveira-Agência Senado

 

Os denominados grandes partidos estão em declínio, especialmente em Minas Gerais, com a falta de nomes competitivos para disputar às prefeituras das grandes cidades. Diante deste quadro, siglas tradicionais, como o PSDB e o MDB, tendem a ficar de fora do comando de localidades importantes, a exemplo de Ipatinga, Montes Claros, Uberlândia, Juiz de Fora, onde os dois partidos eram avaliados como dominante, perante as lideranças locais.

Para além disso, existem os partidos medianos, cuja aposta é de resultado proveitoso. Em Belo Horizonte e em comarcas do interior, o PSD está costurando acordos e caminhando, às vezes com nomes próprios na cabeça de chapas, e também, indicando nomes para candidatura a vice-prefeito. Por exemplo, os pedessistas apostam em uma possível vitória de Fuad Noman à Prefeitura de BH, o que seria um sinal de crescimento.

 

Pacheco na articulação

Relativamente ao Partido dos Trabalhadores, cujo filiado número um é o próprio presidente Lula, a estrutura interna prevê a reeleição de Marília Campos, em Contagem, e Margarida Salomão, em Juiz de Fora. Outrossim, incrementam candidaturas em Montes Claros, Uberlândia, Governador Valadares, entre outras cidades.

Um dos articuladores do PSD é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo o que se comenta entre os políticos mineiros, o parlamentar fez interlocução em diferentes disputas municipais, com destaque para a conquista de êxito, em sua empreitada, na região metropolitana, onde o PSD emplacou uma candidatura a vice na chapa do prefeito de Nova Lima, João Marcelo, e em Betim, onde também acertou parceria com o candidato a prefeito, o jornalista Heron Guimarães.

Em Brasília e Belo Horizonte, parece haver a percepção de um projeto político futuro, nessa caminhada visando o crescimento do PSD a partir das eleições municipais. Nesse período de convenções partidárias, realizadas em diversos espaços da capital mineira, circulou com intensidade uma informação indicando que o senador Rodrigo Pacheco continuaria de olho na sucessão ao governo de Minas, em 2026.

Aliás, se o pleito majoritário, destinado a conquistar o Palácio Tiradentes, fosse hoje, os nomes mais prováveis nesta disputa seriam do próprio senador, do atual vice-governador Mateus Simões e Nikolas Ferreira (PL), com o apoio do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos).

Porém, toda essa discussão de bastidores só irá ganhar mais destaque a partir da compilação dos dados procedentes dos pleitos às diversas prefeituras neste ano. Até porque, o horizonte para a peleja de 2026 é apenas uma projeção. Mas quem quiser chegar lá, certamente, tem de começar a atuar nos bastidores agora.