Deputado irritado
Segundo comentários nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o deputado Braulio Braz anda uma pilha de nervos. Presidente estadual do PTB, seu partido está ficando sem nenhum parlamentar, já que os deputados Sargento Rodrigues filiou-se ao PL e Arlen Santiago preferiu o Avante. Com isso, a sua pretensão de se tornar deputado federal pode não se concretizar.
Sem força
No final do ano passado, comentava-se, nos meandros da política estadual, sobre a possibilidade da presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel) e prefeita de Vespasiano, Ilce Rocha (PSDB), se tornar vice de Romeu Zema (Novo), mas o assunto não prosperou. Relativamente ao prefeito de Sabará, Wander Borges (PSB), ouvia-se a respeito de uma possível renúncia ao posto para voltar a ser candidato a deputado estadual, algo que, até o momento, não se confirmou. E, finalmente, um dos nomes mais badalados nos últimos 6 meses na capital mineira foi o da presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Nely Aquino (Podemos). Contudo, ela também não conseguiu muito progresso na política majoritária.
Cleitinho x Bolsonaro
Assessores do presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem que, em Minas, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (Cidadania) teria sido eleito por conta da denominada onda bolsonarista à época. “Atualmente, ele não está muito afinado com o discurso do presidente. Muitos se valeram da popularidade do então candidato presidencial, mas, com o passar do tempo, procuraram se afastar”, comenta uma fonte que não quis revelar o nome. Coisas da política brasileira.
Senador gigante
Segundo uma fonte de Brasília, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em uma recente conversa com o ex-presidente Lula (PT) teria dito: “Presidente, o Alexandre Silveira (PSD) é um dos maiores articuladores da política mineira, então, sua possível reeleição para o Senado poderia se traduzir em um grande aliado em seu futuro governo”. Naturalmente, ninguém ainda sabe da opinião de Lula.
Política em Nova Lima
Em Belo Horizonte, comenta-se que, mesmo com 15 meses de administração, a convivência do prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez (Cidadania), com a Câmara de Vereadores local tem sido um jogo duro. E isso, no futuro, pode ser um problema para o chefe do Executivo, podem apostar!
Política em Juiz de Fora
Ninguém sabe quem foi que propalou a informação de que a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), poderia deixar a prefeitura para se candidatar ao Senado. O comentário foi ouvido na Rua Halfeld, no Centro da cidade. Margarida lutou muito para chegar à prefeitura e dificilmente abriria mão do posto.
Política em MOC
Ao longo dos anos, Montes Claros foi o centro da atenção política em Minas devido a ser uma cidade de grande número de eleitores e, também, por influenciar uma região com quatro dezenas de municípios. Mas, desta vez, nenhum político local é lembrado, sequer citado para a disputa majoritária. Deve ser por conta da completa apatia política do atual prefeito, Humberto Souto (Cidadania).
O centrão perdeu
Jornalistas da crônica política de Brasília, até semana passada, apostavam que os deputados do denominado centrão iriam vencer a queda de braços e indicar o nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL). Mas o coração militar do presidente, sem medo de ser feliz, optou pelo general Braga Netto.
Política perversa
“A Guerra da Rússia contra a Ucrânia é uma decisão política. Isso prova que a política é uma atividade perversa, mas presente na vida de todos os povos ao longo dos séculos”. Opinião do filósofo Luiz Felipe Pondé.
Igreja católica
Analistas internacionais dizem que esperavam mais pressão da igreja católica para tentar por fim na guerra entre Rússia e Ucrânia. Mas eles mesmos afirmaram que a instituição religiosa sempre administrou conflitos e sobreviveu a essas adversidades com prestígio mundial. Então, o entrevero bélico atual é apenas mais um a ser presenciado pelos líderes religiosos.
Pauta Verde
“A preservação das matas e dos biomas da Amazônia deveriam fazer parte de uma espécie de pauta verde para todos os candidatos que em 2022 vão disputar a Presidência da República. Essa seria uma maneira de colocar o assunto, mais uma vez, na vitrine nacional”. Sugestão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), Dimas Ramalho, em recente entrevista na rede Cultura.
Gastos exagerados
“Por ser ano político, o governo brasileiro está abrindo o seu ‘pacote de bondades’, mas isso vai resultar em problemas financeiros sérios no próximo ano. Assim, quem for administrar a nação no próximo ano, vai ter de pisar no freio para evitar a desorganização das contas públicas”. Opinião do jornalista e presidente da Academia Brasileira de Letras, Merval Pereira.
Pacote de bondades
Já a jornalista Giuliana Morrone lembra que, a partir da próxima semana, encerram-se as medidas do poder Central visando ajudar quem quer que seja. O “pacote de bondades” por conta da legislação eleitoral permanece paralisado até outubro. “Assim, quem levou tudo bem, e quem ficou para trás, paciência”, ironizou a comunicadora.