Quando se fala de Uberlândia, em princípio, vem logo à mente de que se trata de uma cidade altaneira, sede de um dos maiores centros logísticos do país. Para além desta constatação, é sempre bom ressaltar que o município figura na lista dos maiores produtores brasileiros, um dos expoentes no agronegócio.
Para se tornar uma referência, a capital do Triângulo Mineiro incentiva a cultura como uma área essencial para o convívio das pessoas. Na verdade, esse é um ponto fundamental e de interação no que diz respeito aos acontecimentos cotidianos, além de oferecer a oportunidade de diversão, lazer, troca de informações e de experiências.
O apoio do prefeito Odelmo Leão (PP) à Secretaria Municipal de Cultura foi vital para conquistar uma posição de destaque na classificação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Patrimônio Cultural. A respeito do tema, a titular da pasta, Mônica Debs, lembra que o município manteve 21,75 pontos na classificação geral do estado, de acordo com informações do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
De acordo com ela, a atuação da municipalidade ocorre sempre em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais e Patrimônio. “Inclusive, foi essa simbiose que possibilitou essa conquista campeã na pontuação do ICMS Cultural em toda a região do Triângulo Mineiro”. Ao longo da atual administração de Odelmo, constatam-se experiências culturais oferecidas à população, tendo como referência o patrimônio local: praças, igrejas, teatros, cinemas, museus, oficinas culturais e a própria Casa de Cultura.
Mônica ainda revela as melhorias realizadas no setor, como a ampliação da biblioteca do bairro Presidente Roosevelt, que recebeu a instalação de uma sala destinados às oficinas; recursos para reforma da Casa de Experimentações Artísticas; aquisição de equipamentos de som e luz para o Teatro Municipal e Cineteatro Nininho Rocha; manutenção da Oficina Cultural e do Museu Municipal, cujos imóveis foram tombados.
A secretária municipal de Cultura ressalta que a Casa de Cultura recebeu aproximadamente mil visitantes em exposições, recitais, apresentações musicais e teatro, além de outras atividades. Já no Museu Municipal, após o período da sua reforma, foram cerca de 1.300 visitas monitoradas. A Biblioteca Municipal JK emprestou mais de 6 mil livros, de um total de 40 mil acervos. Além disso, foram atendidas em média 7.500 interessados em usar o espaço para estudar. “Uma novidade importante: o Ônibus Biblioteca circulou pela cidade e levou a literatura para 740 pessoas. Em outros espaços, como na biblioteca do bairro Presidente Roosevelt, e na Biblioteca do Centro de Artes e Esportes Unificados Olímpio ‘Pai Nêgo’, além de empréstimos de livros, foram realizados bazares, reuniões e oficinas de danças e exposições”.
Os atos da municipalidade, para além de atender a quem consome cultura, incrementa o turismo e, neste caso, promove a canalização de recursos para a cidade, além de deixar claro que o administrador não está preocupado, exclusivamente, com os investimentos no setor produtivo. Ao lado desses projetos, existe uma gama de atuações para minimizar as demandas sociais de populações mais carentes, destacando-se ainda, atividades proativas para se manter saúde, educação e segurança com um bom nível de atendimento ao público.