Clésio e o transporte
Num passado recente, o nome do empresário Clésio Andrade era tido como uma grande liderança do setor de transporte em todo Brasil. Em sua época, o sucesso da empresa Gontijo era o orgulho dos mineiros. Agora, como ele está afastado do comando, o cenário se apresenta mais complicado em diversos segmentos, inclusive no de transporte de passageiros na região metropolitana. A experiência dele deve estar fazendo muita falta.
Menin na política
A crônica política de Brasília está de olho nos movimentos do empresário mineiro Rubens Menin. Ele pode ser içado a participar da política do estado a qualquer momento. O jeito é aguardar os próximos passos…
Zema e a Assembleia
Os deputados mineiros já mandaram avisar: “Quando terminar a quarentena, voltaremos a fustigar as ações do governador Romeu Zema (Novo) que, por enquanto, nada em águas límpidas no parlamento. Vamos voltar a dar trabalho para ele”, antecipa a deputada Beatriz Cerqueira (PT).
Política em Brasília
Recentemente, o jornalista e apresentador Marcelo Tas não se conteve e disse: “Os assessores do presidente Bolsonaro vão até o fim do governo instigando o chefe deles a manter a linha de confronto permanente, inclusive procurando gerar fatos novos para alimentar a controvérsia. É disso que gostam seus seguidores nas redes sociais e é por esse caminho que eles trilham sempre”, afirmou o jornalista.
Dinheiro da MinasCaixa
Depois de conseguir receber cerca de R$ 700 milhões referente à privatização do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), o governo mineiro pode também procurar saber a quantas anda o processo de liquidação da Caixa Econômica do Estado de Minas Gerais (MinasCaixa). Segundo os advogados, pode haver uma boa quantia a ser destinada aos cofres estaduais por conta dos pagamentos de mutuários que, ao longo dos anos, quitaram os financiamentos imobiliários.
Advogado na política?
Empresários, deputados e, até mesmo, alguns advogados de nome estão incentivando o também advogado e ex-presidente do Automóvel Clube, Vicente Amorim, a ser candidato a vereador. Indagado, ele não desmente, mas também não confirma. Ou seja, pode ser que aceite o desafio.
A caminho da reeleição
Se depender do ex-presidente do Partido Novo, o banqueiro João Amoêdo, o atual governador Romeu Zema (Novo) será candidato à reeleição. Recentemente, Amoêdo disse: “Seria importante termos o governador mineiro como vitrine para o crescimento da sigla em todo o país”. Como dizem no jargão jornalístico “aguardemos a marcha dos acontecimentos”.
Presidente brigão
Para o jornalista Merval Pereira, o presidente Jair Bolsonaro sempre quis brigar com o Congresso Nacional como forma de “enquadrar” os parlamentares em seu estilo de fazer política. Mas, agora, que tem sido obrigado a acertar com o Centrão, Bolsonaro entrar em choque com o Supremo Tribunal Federal, tudo isso para se manter na linha de grandes confrontos nacionais”, acredita o comunicador.
Linha dura na PF
Em São Paulo, ao fazer um comentário na GloboNews, a jornalista Natuza Nery admitiu que seria bom todos ficarem de olho no cenário político, pois os novos dirigentes da Polícia Federal (PF) são linha dura. Ou seja, em determinado momento, as ações da PF podem relembrar um recente passado: o da Lava Jato.
Só o noivado
“O Centrão, que domina grande parte dos nomes na Câmara dos Deputados, só aceitou o noivado, mas não quer o casamento com o Planalto por enquanto. Os seus representantes desejam saber o que levarão em troca como nomeações para cargos de segundo escalão, verba para atender suas bases, etc. O governo federal vai ter que negociar se quiser prosseguir na expectativa de um acordo”, revela o jornalista Merval Pereira.
Ajuda insuficiente
O professor da Fundação João Pinheiro, Raimundo Leal, disse o que está sendo propalado em Brasília: a ajuda financeira recebida pelos estados e municípios, devido à pandemia sanitária, será infimamente menor do que o rombo existente após a queda vertiginosa na arrecadação de impostos.
Vivendo no escuro
Com experiência de professor universitário, o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, disse: “As autoridades, os cientistas e a população têm encontrado dificuldades no enfrentamento desta pandemia pelo simples fato de estarmos vivendo uma situação de guerra inédita em toda a história da humanidade. Sendo assim, tudo que tem sido feito é de improviso”.
Curva crescente
“Não adianta os empresários e os comerciantes forçarem a barra para que ocorra o relaxamento das medidas que tentam conter a propagação do novo coronavírus. Em verdade, até o final de junho, a tendência no número de infectados é de crescimento, infelizmente”. Opinião do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Isolamento ou inanição
Ainda sobre esse tema relacionado à COVID 19, a opinião do médico e membro da Academia Nacional de Medicina (ANM), Paulo Saldiva, é de que o isolamento total é uma medida aplicada em casos extremos. “Precisa-se saber que esse procedimento pode, inclusive, levar os isolados à inanição, ou seja, a um quadro grave de outras doenças complexas. Por isso é necessário ter muita cautela antes de se caminhar nesta direção”.
Fazer o quê?
O vírus causador da COVID-19 não escolhe idade, raça ou classe social, podendo acometer qualquer pessoa. “Ainda não existem vacinas e nem medicamentos eficientes. Como se não bastasse o cenário, os políticos ficam se digladiando, enquanto os pacientes sofrem nas macas dos hospitais”, palavras do filósofo Luiz Felipe Pondé.