Na foto, o deputado Mauro Tramonte e o empresário Fabiano Cazeca, diretor-presidente da Multimarcas Consórcios.
ENCHENTES DE BH – Como jornalista, convivo há mais de 50 anos com as enchentes em Belo Horizonte, sempre tendo como palco o Ribeirão Arrudas. As obras de alargamento do ribeirão tiveram início na Avenida dos Andradas, ainda na gestão de Maurício Campos. No entanto, após seu mandato expirar, grande parte da intervenção ficou a cargo do prefeito Hélio Garcia, posteriormente, vice-governador de Minas. A parte da Avenida Tereza Cristina, da rotatória do Coração Eucarístico ao Barreiro, foi terminada pelos prefeitos Pimenta da Veiga, que fez a parte do Barreiro até o Tirol, e Eduardo Azeredo, que realizou obras até as proximidades da fábrica da Vilma Alimentos, na Cidade Industrial. Mas os problemas continuaram com todos os prefeitos que vieram a seguir. Venho, ao longo dos anos, oferecendo sugestões para solucionar esse problema, como a construção de um subcanal dentro do Arrudas para aumentar sua vazão, principalmente, depois que fizeram o recapeamento do Ribeirão desde o Centro até o bairro Padre Eustáquio. Quando chove no Barreiro e Contagem, a calha que construíram não suporta o volume de água que vem das duas regiões e correr por cima das pistas de rolamento. A situação fica mais crítica quando o Arrudas recebe águas que vêm dos bairros Bonsucesso e Olhos D’água e, mais adiante, na região do Salgado Filho recebendo o córrego que vem do Marajó, que comporta todo volume de água do Buritis e Silva Lobo. A solução será mesmo a construção de um subcanal dentro do próprio Ribeirão, até as confluências das Avenidas Andradas e Contorno. A partir dali, a calha é bem larga e tem capacidade de vazão até Sabará.
ACONTECE O MESMO na região de Venda Nova. Ouvi do prefeito Alexandre Kalil (PSD) que o projeto de alargamento do Córrego Vilarinho, que passa por debaixo da Avenida Cristiano Machado, nas proximidades da estação do metrô em Venda Nova, teve seu projeto rejeitado por erro na concepção. É triste. Enquanto isso, as águas continuam matando e dando prejuízo aos moradores e comerciantes de Belo Horizonte e região metropolitana.
O MESMO PROBLEMA acomete a Avenida Francisco Sá, entre os bairros Santo Agostinho, Prado e Barro Preto. É que quando construíram as galerias da Francisco Sá, há 50 anos, não havia nenhuma moradia nas encostas do bairro Gutierrez. Hoje, o volume de água que a calha do córrego recebe não tem vazão próxima a antiga fábrica da Forjinha, na Rua Ituiutaba. A grande obra naquela região é desapropriar o terreno da fábrica e alargar a chegada do córrego ao Arrudas.
DA COCHEIRA
Acredito em sabotagem das pesadas contra a cervejaria Backer, que vinha crescendo e se expandindo por todo o país. Uma investigação séria é necessária.
O que está acontecendo no Rio de Janeiro com a contaminação da água servida ao povo carioca já ocorreu em Belo Horizonte, quando a Copasa capitava água da Lagoa da Pampulha. Na ocasião, a coleta partia de uma estação de tratamento na Avenida Portugal e abastecia toda a região Norte da capital, que compreendia Venda Nova, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. No entanto, ainda no governo do prefeito Maurício Campos, a prefeitura resolveu colocar uma draga (instrumento utilizado para remover material submarino em geral) na lagoa. Quando o serviço de limpeza começou a ser feito, as algas foram reviradas e o mau cheiro do esgoto acomodado no fundo atingiu a água que era distribuída aos consumidores. Por causa disso, a Copasa deixou, ainda na década de 80, de captar água da lagoa, que foi criada justamente para abastecer a capital.
Por recomendação do seu médico, o presidente Jair Bolsonaro tem dormido alguns minutos após o almoço no próprio Palácio do Planalto. A soneca acontece entre 13h e 14h.
O ministro Paulo Guedes ainda não desistiu da chamada “facada no Sistema S”. Para os interlocutores mais próximos, ele diz que a faca está sendo afiada. Dificilmente, ele desiste de suas ideias.
ANIVERSÁRIOS
Domingo, dia 26 de janeiro
Ex-prefeito Patrus Ananias
Marcio Brasil
Marta Silveira
Segunda-feira, 27
Ex-deputado Cleuber Brandão Carneiro
Professor Otávio Elizio Alves de Brito
Sidnéia Favila de Paula
Terça-feira, 28
Garcia Issa
Elizangela Prado
Quarta-feira, 29
Jornalista Julio Baranda
Dr. Eugênio Freitas Cabral
Professor Roberto Paula Vilta
João Paulo Dias – Rei da Feijoada
Quinta-feira, 30
Dr. Renato de Paiva Teixeira
Ana Amélia, esposa de Muraí Caetano
Sexta-feira, 31
Radialista Ely Diniz
Claudia Clarck – Sabará
Sábado, dia 1º de fevereiro
Dr. Aristóteles Atheniense
Renato Jacó – Assembleia Legislativa
Luciana Maria Dias Reis
A todos, os nossos parabéns!
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