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Esporte como motor de mudanças sociais

Um país com tantas diferenças sociais como o Brasil só consegue diminuir, em alguns momentos, essa disparidade por meio de segmentos que unam a todos, como o esporte. É comum vermos histórias de jogadores de futebol com origens humildes e como a modalidade proporciona a conquista de diversos bens, seja material ou cultural, que dificilmente teriam acesso.

Porém não é apenas o futebol que proporciona essas transformações. Uma prova disso é o ala-armador do time de basquete Paulistano Matheus Buiu. Atualmente, jogando nas categorias de base do clube de São Paulo, ele começou a praticar a modalidade quando tinha apenas 13 anos no Esporte Clube Ginástico, em Belo Horizonte. “As minhas irmãs sempre foram ligadas ao esporte e, por causa delas, conheci vários treinadores. Pedi para treinar basquete para não ficar à toa em casa, mas comecei meio sem interesse. Entretanto, o tempo foi passando e eu tomei gosto”.

Apesar de ainda não ser profissional, Matheus afirma que a prática mudou a sua vida. “Por meio do basquete, conheci várias pessoas legais, viajei o Brasil todo e fui até para a Argentina. Acho que sem a modalidade, dificilmente atingiria esses objetivos”.

Conheça o Ginástico

O Esporte Clube Ginástico faz parte da história do basquete nacional e de Belo Horizonte. Nas décadas de 50 a 80, ele conquistou vários títulos, o que contribuiu com a popularidade do gênero na capital. Hoje, o local concentra os investimentos apenas no esporte de base e para o sexo masculino, mas há projetos para montar uma equipe profissional.

“Nosso propósito é maior que o esporte em si. Os meninos recebem orientação pessoal que podem levar para suas famílias e comunidades. Essa formação do indivíduo passa pela conscientização social, do meio ambiente, alimentação e qualidade de vida. Além do compromisso com uma história tão vitoriosa quanto a do Ginástico, que temos sempre que deixar como legado para novas gerações”, explica o gerente de basquete do clube, Jeferson Louis Teixeira.

O Ginástico mantém suas atividades voltadas para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, que treinam com os professores e utilizam a estrutura do clube de forma gratuita. Cerca de 80% dos garotos vêm de áreas de baixa renda da zona metropolitana e encontram no esporte uma saída para os problemas sociais que sempre enfrentaram na sua vida.

Qualquer menino pode participar do projeto, basta entrar em contato com a secretaria do clube, localizada na Avenida Afonso Pena, 3328 – Cruzeiro, e se inscrever. No ato da inscrição, é necessário apresentar também um atestado médico comprovando a boa saúde do jovem.

Conheça outros projetos:

  • O programa De Peito Aberto é um projeto social idealizado por um grupo de atletas, profissionais e entusiastas do esporte. O local oferece diversas modalidades, como judô, vôlei, natação, futebol, entre outros. Para saber mais, acesse o site: http://depeitoaberto.com.br/

 

  • A Associação Cultural, Artística e Esportiva Projetar oferece aulas de judô a crianças e adolescentes de comunidades carentes de Belo Horizonte, como os moradores Barragem de Santa Lúcia. O projeto atende 120 crianças em sua sede, além de realizar aulas da modalidade em escolas públicas e paróquias da capital mineira. Conheça mais com.br/cs/movimentonatura/projeto-projetar