Terminado o Carnaval começa efetivamente o roteiro final com vistas ao fechamento dos nomes para a disputa ao Governo de Minas. Neste limiar de 2018, não houve novidades. Os políticos mencionados são os mesmos do ano passado: Fernando Pimentel (PT), Marcio Lacerda (PSB), Rodrigo Pacheco (MDB), Dinis Pinheiro (PP), Romeu Zema (Partido Novo) e João Batista Mares Guia (Rede Sustentabilidade).
De agora até o final de março, a corrida ficará por conta dos interessados em mudar de siglas. Neste caso quem já estaria com o pé fora do PP seria o ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro. O deputado federal Rodrigo Pacheco ainda espera a chance de continuar no MDB, mas se a eleição fosse agora, provavelmente ele disputaria pelo DEM.
A importância do vice
O jogo relativo à sucessão começa a partir do dia 10 de abril, quando termina a denominada janela partidária. Depois disso, ninguém que for candidato no pleito de 2018 pode mudar mais de sigla. Por isso, dessa data em diante, a prioridade são às coligações partidárias. Neste ponto, entra em pauta a escolha dos nomes para as duas vagas no Senado e também qual seria o candidato ideal para ocupar o cargo de vice-governador.
A região metropolitana de Belo Horizonte oferece nomes de prefeitos com reconhecida popularidade. Portanto eles teriam condições de contribuir com votos no pleito de governador, casos fossem convidados a compor chapa na qualidade de vice. A lista começa com prefeito de Betim, Vittorio Medioli, (PHS); o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, (DEM) e o prefeito de Contagem, Alex de Freitas (PSDB).
No segundo colégio eleitoral do Estado, que fica no Triângulo Mineiro, existem duas sugestões: o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP) e Marcos Montes (PSD).
Já o terceiro colégio eleitoral, na Zona da Mata, tem como liderança regional mais expressiva, o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (MDB), reeleito e, atualmente, com boa popularidade no município.
Afora essa realidade, existem políticos citados que, inclusive, fazem parte do jogo eleitoral por meio de grupos diferentes. Alguns deles personalidades conhecidas, como o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), o deputado federal Fábio Ramalho (MDB), o presidente da Fiemg, Olavo Machado, o deputado federal Jaime Martins (PSB), o radialista Carlos Viana e o presidente da Câmara de Vereadores de BH, Henrique Braga (PSDB).