Sempre atuando em parceria com o poder público, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), por orientação de seu presidente, o empresário Marcelo de Souza e Silva, apresentou emendas aos projetos de Lei do Orçamento Anual (LOA) 2025 e do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2025. Elas foram aprovadas pelo Plenário da Câmara Municipal no final do ano passado e garantem R$ 2 milhões em recursos para áreas ligadas ao comércio da capital mineira.
Esse montante pleiteado serviria para turbinar o movimento das atividades empresariais do comércio, com destaque para a mitigação dos riscos de inundações em corredores comerciais (R$ 800 mil). Na sequência vem prevenção à criminalidade no comércio (R$ 400 mil), implantação de faixa exclusiva para motos (R$ 400 mil), educação empreendedora de jovens (R$ 300 mil, fomento e promoção do empreendedorismo feminino (R$ 100 mil) e estudo de melhorias na iluminação pública de regiões comerciais (R$ 80 mil).
Os valores contidos na planilha proposta pela CDL/BH à edilidade pretendem que as emendas apresentadas sejam remanejadas de áreas consideradas de menor importância, como publicidade periódica e gastos administrativos, pois na avaliação dos técnicos envolvidos nessa empreitada, o montante advindo dessas áreas seria essencial para o desenvolvimento do comércio local.
Instado a comentar sobre o aludido tema, o presidente Marcelo de Souza e Silva afirma que o empreendedorismo está na moda e o apoio oficial para aumentar a ação dessas pessoas é reconhecer a sua realidade no contexto geral do desenvolvimento da capital mineira. Ele lembra que são décadas contínuas de problemas estruturais, com enorme prejuízo para empresários, comerciantes e prestadores de serviços.
É salutar a incrementação dessa proposta a partir de uma entidade de classe quase secular. Afinal, estamos em uma Belo Horizonte onde não existem indústrias para alavancar o emprego dos cidadãos aqui residentes. As atividades laborais conectadas à prestação de serviço e o comércio em geral são a única alternativa para geração de ocupação e renda, positivando a arrecadação por parte dos cofres públicos da municipalidade.
Tomara que a tese defendida pela CDL/BH seja apenas a ponta do iceberg, onde entidades privadas e o poder público possam atuar em favor das pessoas e da produção, destacando o empreendedorismo. O tema é inovador e requer desprendimento das partes para se conquistar pleno êxito nos seus propósitos.