Em tempos difíceis de mudanças gerais na sociedade, principalmente com uma pandemia que assolou o mundo a partir de 2020, em que sequer, por “goela abaixo”, implantar “nova ordem mundial”, um advento ideológico tomou conta do Brasil e deixa a desejar, em inoportunas ocasiões, o cumprimento constitucional da Carta Magna de1988, e o país se vê cercado de complexidades que colocam em “xeque” seu estado de direito e o processo legal.
A liberdade de imprensa e a liberdade nas redes sociais estão sendo estranguladas por uma ferrenha queda de braço para o controle excessivo pelo Estado, fazendo com que a opinião pública não possa prevalecer por causa do receio do cidadão. A imprensa brasileira caminha para um lado sombrio da opinião que pode deixar rastros de atrocidade e desinformação.
Como são de suma importância os veículos de imprensa! Eles desempenham papel crucial na sociedade contemporânea. Moldar opiniões e informar o público é salutar numa imprensa que sempre evoluiu. Passando por alternâncias de censura e liberdade, a imprensa faz história ao registrar eventos e revoluções, sejam eles culturais ou políticos. Até 1821 a imprensa no Brasil era censurada. O período áureo da liberdade de informação no país se deu no Segundo Império, com Pedro II (1825/1891), quando foi totalmente livre.
A história da imprensa começa na Europa no século 17, onde surgiram os primeiros periódicos. No Brasil nossos primeiros jornais foram: a Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, criada pelo príncipe regente Dom João (1767/1826), apesar de ser uma editora, e a Gazeta do Rio de Janeiro, que começou a circular em 10 de setembro de 1808. No entanto, em 1º de junho de 1808, o exilado Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (1774/1823) lançou em Londres o Correio Braziliense, o primeiro jornal brasileiro, ainda que impresso fora do Brasil. Em Minas apareceu em 13 de outubro de 1823, em Ouro Preto, o Compilador Mineiro, do padre José Joaquim Viegas de Meneses (1778/1841), segundo estudo do jornalista e historiador Djalma Alves de Azevedo (1831/2002).
O Edição do Brasil, um jornal com 42 anos, foi fundado em 24 de junho de 1982 por Olavo Antunes e pelo saudoso amigo e jornalista Arthur Luiz Ferreira, e, juntando-se ao time, o competente empreendedor e jornalista Eujácio Antônio Silva, editor-chefe. Um semanário único e diferenciado desde então nas Minas Gerais, que vem cumprindo o papel informativo com notáveis colunistas e formadores de opinião, além de jornalistas de primeira. Edição do Brasil é testemunha de uma das principais mudanças sociais e políticas, não só no Brasil como no Globo: a derrubada do muro de Berlim, a evolução tecnológica, a queda do regime militar no Brasil e em vários outros países, mormente na América Latina, a eleição de Tancredo Neves e nova Constituição brasileira. São 42 anos enfrentando também questões como desinformação e notícias falsas. O Edição do Brasil sempre buscou manter a integridade jornalística. No mercado editorial, além da edição impressa, disponibiliza aos leitores internautas os exemplares através de seu sítio www.edicaodobrasil.com.br.
Aplaudimos também o MG Turismo, o maior jornal mineiro de turismo, pelos 40 anos de circulação, e o Jornal de Luz, Alto São Francisco, pelos 42 de fundação.
Palmas efusivas ao Edição do Brasil, um órgão de imprensa com projeção nacional que prima pela qualidade, cujo reconhecimento atesta sua tempestividade e o compromisso com a verdade e a transparência, o que colabora, e muito, para uma sociedade mais justa, informada e democrática.