CONFRONTO – O governador Romeu Zema (Novo) está apelando ao Supremo Tribunal Federal para que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vote o seu projeto de recuperação fiscal. Segundo ele, a medida será importante para resolver os problemas de Minas, porque representará a negociação da dívida do Estado com a União. Além das dificuldades com as forças de segurança que desejam 12% de aumento, outros segmentos do funcionalismo poderão trazer “dor de cabeça” para o governador, que está propondo 10% para todo o funcionalismo público.
PREPAREM OS BOLSOS – Apesar da cotação do dólar no Brasil ter despencado nos últimos dias, com o confronto entre Rússia e Ucrânia, o preço do barril de petróleo tem aumentado no mercado internacional, passando dos US$ 100. Os consumidores já esperam por acréscimos no valor da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha. Ruim para o presidente Jair Bolsonaro (PL) que disputa a reeleição.
KALIL SÓ QUER A CADEIRA – Pessoas ligadas ao prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), têm reclamado dos inconvenientes que estão enfrentando para tirá-lo do gabinete para visitar o interior. Muitos encontros foram desmarcados ou simplesmente ele não compareceu, o que dificulta levar sua candidatura a governador por todo o estado, justamente onde Kalil não é conhecido e perde votos. Seus assessores tentam convencê-lo a não deixar a cadeira de prefeito. Ele se acostumou a ganhar eleição sem fazer campanha formal e até mesmo participar de debates. As últimas pesquisas mostram que o prefeito da capital tem votos na região metropolitana, mas perde em todo o interior porque não é popular.
DA COCHEIRA
Apesar da prefeitura oficialmente não ter bancado o Carnaval de Belo Horizonte, muitos blocos desfilaram nos bairros da cidade, sem se importar com os protocolos expedidos.
Quem não gostou da falta da festa de Momo foram os ambulantes que perderam faturamento. Já os comerciantes do Centro da cidade estavam ávidos pelo início do mês de março, pois, segundo eles, fevereiro foi terrível.
Proprietários de pousadas em Minas disseram que o movimento no Carnaval deu para ocupar seus estabelecimentos em pelo menos 70%. Eles esperam uma melhora na Semana Santa e fazem apelo aos governos federal e estadual que cuidem das estradas que continuam com muitos problemas.
A Câmara Municipal de Belo Horizonte tornou-se uma verdadeira “pedra no sapato” de Kalil neste início de campanha para o governo do Estado. A experiência de Adalclever Lopes não tem somado tanto neste momento.
