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Acir Antão

Na foto: O secretário-geral do Governo de Minas, Matheus Simões, é considerado um dos braços direitos do governador Romeu Zema (Novo)

AGORA É VACINÃO – Os escândalos que ficaram famosos foram os anões do orçamento, depois Mensalão, com revelações escabrosas da relação do governo Lula (PT) com integrantes do Congresso Nacional, com delação do presidente do PTB, Roberto Jefferson. Depois veio o Petrolão, o escândalo de corrupção, envolvendo o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e as construtoras que trabalhavam para a Petrobras. Agora é o Governo do presidente Bolsonaro com o Vacinão. Este escândalo envolve a compra de vacina pelo Ministério da Saúde e o envolvimento do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, ex-ministro da pasta. Quem denunciou e mostrou as falcatruas a Bolsonaro foi o deputado Luis Miranda (DEM) que virou réu e já avisou: “Se prosseguir processo contra mim e o meu irmão, prometo balançar a República com novas revelações”. No dia 30 de junho, depois que foi revelado que o diretor de Logística do Ministério, Roberto Ferreira Dias, teria solicitado um dólar por cada dose de vacina comprada da Davati Medical, ele foi demitido do cargo.

CANDIDATOS – O presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab, informou que, em Minas, o seu partido tem três nomes para disputar o Governo do Estado. A preferência é do prefeito Alexandre Kalil, mas Antonio Anastasia e Carlos Viana podem ocupar o lugar, caso Kalil o recuse. Viana revelou, inclusive, que pode deixar o partido para tentar a candidatura por outra sigla.

GERALDO ALCKMIN – Em São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin também está namorando o PSD. Ele perdeu a confiança no seu pupilo João Doria (PSDB), depois que foi traído por ele na última eleição presidencial.

RODRIGO PACHECO SOFRE RETALIAÇÃO – Bastou o senador Rodrigo Pacheco (DEM) aparecer como possível nome para unir o país no próximo pleito presidencial para sofrer um revés no projeto que amplia a participação de Minas na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O projeto que foi aprovado no Congresso, com apoio até então do presidente Bolsonaro, foi vetado por ele, com a desculpa de que o Ministério da Economia não recomendou a expansão da Sudene. Agora, o Congresso deverá derrubar o veto do presidente.

DA COCHEIRA

O ministro Marco Aurélio Mello, que soltou o grande bandido André do Rap, está deixando o Supremo e votou contra seus pares que consideraram Sergio Moro parcial no julgamento que levou o ex-presidente Lula (PT) à cadeia.

Bolsonaro amarga à fritura que ele fez do ex-juiz, que além de virar seu inimigo, possibilitou sem querer a volta de Lula à eleição do ano que vem para tirar o sono dos bolsonaristas.

Muitos dos eleitores que votaram em Bolsonaro não querem repetir o voto ano que vem. Preferem um novo nome. Nem Bolsonaro nem Lula.

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) lançou no dia 30 de junho, no Palácio das Artes, o Festival Cultura da Paz. O evento totalmente on-line reuniu apresentações de projetos, espetáculos, atividades culturais e artísticas contempladas pelos Editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais.