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À espera de um novo mundo

As autoridades públicas nas três esferas: federal, estadual e municipal, cada uma com sua peculiaridade, têm proporcionado aos brasileiros informações e orientações de como se proteger contra a COVID-19, tudo isso sob a bússola da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diariamente, a instituição transmite subsídios necessários ao direcionamento de como deve ser abordado o assunto, levando em consideração os protocolos, ditames, costumes e os preceitos de cada país.

Em todo o Brasil, depois de mais de 120 dias de isolamento social, as pessoas já perceberam que o tema é efetivamente sério e merecedor de cautelas e de distanciamento. Assim, não se trata apenas de uma “gripezinha” qualquer. Estamos, incontestavelmente, diante de uma pandemia, uma verdadeira guerra biológica sem precedentes em toda a história. Então, cada um ao seu modo tem de se tornar responsável pelos seus atos, sobretudo, para evitar que suas atitudes imprudentes possam prejudicar terceiros e aumentar o contágio, o que seria um desastre sanitário. Aliás, as pessoas devem ter consciência que o distanciamento é importante para prevenção ao coronavírus em lojas, supermercados, restaurantes e etc.

Contudo, outros locais também estão convocados a continuar investindo nos cuidados, inclusive, o segmento industrial, adotando barreiras transparentes de proteção entre os funcionários durante a utilização do refeitório. A medida carece chegar também nos consultórios médicos, objetivando fazer uma divisão entre o profissional e o paciente.

Em síntese, estamos discorrendo a respeito de uma tarefa que envolve toda a comunidade com o intuito de preservar vidas, mesmo que haja um sacrifício enorme de alguns em benefícios de todos. O medo e a dor dos infectados, somando às vítimas fatais dessa famigerada pandemia, convida a humanidade para uma reflexão, criando uma nova cultura, no qual a sua vida e seu estilo de comportamento diário interessa não só aos seus parentes como corria até então, mas também aos seus vizinhos e as demais pessoas de nossa nação.

A partir da eliminação do germe em nosso meio, o mundo não será o mesmo, profetizam os filósofos e profissionais especializados como médicos, psicólogos e etc. O difícil vai ser instituir os novos parâmetros de como se estabelecerá esse novo planeta prestes a surgir em todos os continentes. A quem caberá definir as regras futuras? Seriam os atuais governantes, a ciência, a religião ou a filosofia? Acrescenta-se ainda mais indagações. Como perpetrar mudanças milenares dos hábitos de hoje? Porventura essa mágica expectativa seria calcada na fé religiosa, baseada na Escritura Sagrada, empreendida e difundida massivamente após a era de Jesus Cristo na terra?

Eis as interrogações que certamente irão pautar o nosso imaginário, porém, com uma certeza: o germe causador da COVID-19 trouxe a tão propalada igualdade entre ricos e pobres por causa de sua virulenta força contagiosa. Relativamente ao debate em analogia ao futuro, podemos considerar se tratar apenas de uma tese projetada ao espaço vazio para postergar as tantas indagações que ninguém, nem mesmo os maiores pensadores deste século XXI estão aptos a responder, ao menos por enquanto. Quem sabe uma luz divina possa nos guiar rumo a uma vida mais humanizada e sem egocentrismo destes tempos atuais.