Em Minas Gerais, assim como em grande parte do Brasil, os tradicionais eventos juninos já começam a acontecer. Este ano, segundo a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), uma média de 400 cidades mineiras estão envolvidas nas comemorações, com previsão de atrair 3 milhões de visitantes e gerar um movimento financeiro de R$ 20 milhões.
Na atual gestão do secretário Leônidas Oliveira, no comando da Secult-MG, eventos populares têm sido apoiados pela pasta. Isso vai transformando e garantindo a realização dessas celebrações em verdadeiros espetáculos festivos, com o objetivo de incentivar a denominada diversidade cultural. O especialista em turismo, Frederico da Costa, destaca a importância de políticas públicas que reconheçam o valor das festas tradicionais para atender às comunidades.
Em sua fala, o profissional lembra que as festas juninas atraem milhares de pessoas para diversas cidades mineiras, mas também já existem no Estado alguns eventos que são tradicionais, a exemplo do Festival de Quadrilhas do Vale do Jequitinhonha, o Forró do Regaço, a Festa de Santo Antônio de Roças Grande e a Festa do Divino. É necessário reconhecer a importância das celebrações para as comunidades, para a geração de emprego e renda, além do legado cultural que preservam.
Um detalhe importante é que as festividades do mês de junho têm um papel social, envolvendo diferentes setores da sociedade, visto que muitas são organizadas por escolas, igrejas e comunidades locais, mediante até mesmo o incentivo à participação de crianças, jovens e idosos. Tudo isso valoriza o envolvimento e o vínculo comunitário.
Especificamente em Belo Horizonte, o Arraiá da Liberdade ocorrerá nos dias 27, 28 e 29 deste mês, nos esplendorosos jardins do Palácio do Governo, sob o comandado da Fundação Clóvis Salgado. A sugestão é reunir a família e os amigos para curtir a alegria proporcionada por este acontecimento popular, saborear as comidas típicas e curtir as quadrilhas juninas que alegram e aquecem os nossos corpos nas noites frias.