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Vigílias – 10 a 17 de maio de 2025

Empresários na política
Partidos mais conservadores de Minas irão encabeçar um movimento, visando incentivar candidaturas a deputado federal, por parte de lideranças empresariais de sucesso, como forma de consolidar uma força conservadora no Congresso Nacional. Começam a listar de nomes como os empresários Braulio Braz, Salim Mattar, que é amigo do governador Romeu Zema (Novo); presidente da Fiemg, Flávio Roscoe; presidente da Federação do Comércio, Nadim Donato; e o dirigente da Federação da Agricultura, Antônio de Salvo.

Mineiros poderosos
Dois mineiros poderosos e que têm acesso ao Palácio do Planalto são o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e o empresário Clésio Andrade, que desde o mandato anterior sempre manteve uma boa aproximação com o presidente Lula (PT). Clésio se mantém discreto nessa aproximação, enquanto Walfrido propala o assunto com toda ênfase. É tudo uma questão de estilo.

Apoiando Tadeu Leite
Eventos estão se multiplicando para estabelecer caminhos para a sucessão majoritária de 2026. Entusiasmado com o tema, o deputado estadual Betinho Pinto Coelho (PV) não perde a oportunidade de incrementar o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB), como uma opção ao Palácio Tiradentes.

Vereadores candidatos
Consta nos bastidores que há uma expectativa no sentido de que seis dos atuais vereadores de Belo Horizonte disputem uma vaga, tanto para o Congresso Nacional quanto para deputado estadual. Possivelmente, um deles será Braulio Lara (Novo), disposto a pleitear uma vaga como parlamentar federal.

Poder do secretário
Deputados de oposição ao governo estadual têm reclamado da presença do secretário de Governo, Marcelo Aro, em contato com lideranças municipais. Ele estaria invadindo o território eleitoral de muitos desses políticos com mandatos. Isso vai dar xabú.

Clésio/Diego
Não procedem as especulações relacionadas a uma dificuldade política, envolvendo o ex-senador Clésio Andrade (PSB) e seu sobrinho Diego Andrade (PSD). Segundo consta, se Clésio for efetivamente inserido no pleito eleitoral do próximo ano, não terá a mínima possibilidade de atrapalhar Diego. É o que comentam os amigos de ambos.

BH sem prefeito
Nos corredores da Assembleia Legislativa, observações são feitas em relação ao destino de Belo Horizonte, que por mais um período, vai ser administrada por um vice-prefeito. Portanto, sem um projeto próprio e sem compromissos políticos para o desenvolvimento da cidade.

Rodrigo Pacheco
Relativamente a força das redes sociais na vida dos brasileiros, o senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD) enfatizou que é difícil evitar a espetacularização da política. Cena única. Em época de eleição, o difícil é saber o que é real ou notícias falsas. Um horror.

110 dias de caos
Para o economista e doutor em ciências políticas, Ricardo Sennes, os 110 dias do governo Donald Trump, nos Estados Unidos, foram de caos e desalento em razão da guerra tarifária.

Guerra tarifária
Ainda analisando o cenário, Ricardo Sennes acrescentou: “não existe uma guerra mundial contra as tarifas americanas, mas uma reação de todos contra essas decisões vindas dos Estados Unidos, que inquieta a todos os continentes”.

Chantagem política?
Ao tomar conhecimento da formação da União Progressista, proveniente da junção dos partidos União Brasil e Progressistas, o ex-deputado e atual Conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Dimas Ramalho atacou: “esse grupo ficará mais forte e vai aumentar o seu poder de barganha e até mesmo usar de força e chantagem para conseguir o que almejar do governo federal”.

Rio Grande do Sul
Entidades não oficiais calculam que os prejuízos ocasionados pelas enchentes do Rio Grande do Sul, depois de um ano da tragédia, beiram os R$ 87 bilhões.

Previdência Social
Jornalistas da crônica política de Brasília estimam que a rapinagem verificada nos bastidores da Previdência Social só vai aumentando. Do ponto de vista político, faz cair ainda mais a popularidade do presidente Lula. Alguns desses comunicadores indicam que o ideal seria extinguir o Ministério da Previdência e fazer uma intervenção definitiva do INSS, colocando para dirigir o Instituto algum instinto policial para apurar esses desmandos.

Decadência americana
Comentaristas internacionais vaticinam que esse desespero geral para cortar gastos, com o objetivo de tentar transformar os Estados Unidos apenas para os americanos, pode estar escondendo uma realidade. “Eles estão em plena decadência. E essa supremacia econômica pode ser apenas uma sombra do que já foi no passado. O governo usa muito o seu poderio militar para intimidar antigos parceiros e demonstrar força perante o mundo, porém, isso já não reflete muito a realidade do país”.